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Colombiana com progéria faz 15 anos com aspecto de 90

Ela é responsável por uma façanha: as pessoas que sofrem com a rara doença costumam morrer na adolescência

Magali González Sierra: "Acho que sou bonita", disse a menina que se arrumou com uma peruca e uma coroa prateada para a comemoração (Luis Robayo / AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2016 às 11h42.

Magali González Sierra, uma menina com progéria , comemorou no último fim de semana na zona rural do município de Candelaria, oeste da Colômbia , seus 15 anos, embora seu corpo aparente 90.

Ela é responsável por uma façanha: as pessoas que sofrem com a rara doença costumam morrer na adolescência.

"Acho que sou bonita", disse à AFP a menina que, por não ter cabelo, se arrumou com uma longa peruca e uma coroa prateada para a comemoração, que ocorreu em um local chamado El Cabuyal, do município de Candelaria, departamento do Valle del Cauca.

O sonho de toda a vida, ser uma princesa, segundo sua mãe Nedy Sierra, foi alcançado na noite de sábado, em sua festa de 15 anos. Uma data que na Colômbia é celebrada em trajes de gala, para festejar a transição das meninas à maturidade.

Com um cuidado excessivo para não machucá-la, seus pais a prepararam para a celebração, o que incluiu todo um ritual prévio de maquiagem e escolha de vestuário, o que despertou na menina um sorriso que durou dois dias.

"A doença de 'Maggie'" começou aos 10 meses. A pele foi endurecendo, ficou rígida, caíram os cílios, as sobrancelhas, o cabelo", contou sua mãe, de 35 anos e dona de casa.

Os pais não sabiam o que ocorria com Magali, até que aos dois anos os médicos a diagnosticaram com a síndrome de Hutchinson-Gilford ou progéria, que faz com que as crianças envelheçam prematuramente e de maneira acelerada.

"Magali tem 15 anos e os ossos têm cerca de 90", disse sua mãe.

A menina já sofreu no ano passado um infarto, mas seus pais esperam que possa continuar vivendo e que se torne enfermeira, "como ela quer".

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Ela é responsável por uma façanha: as pessoas que sofrem com a rara doença costumam morrer na adolescência.

"Acho que sou bonita", disse à AFP a menina que, por não ter cabelo, se arrumou com uma longa peruca e uma coroa prateada para a comemoração, que ocorreu em um local chamado El Cabuyal, do município de Candelaria, departamento do Valle del Cauca.

O sonho de toda a vida, ser uma princesa, segundo sua mãe Nedy Sierra, foi alcançado na noite de sábado, em sua festa de 15 anos. Uma data que na Colômbia é celebrada em trajes de gala, para festejar a transição das meninas à maturidade.

Com um cuidado excessivo para não machucá-la, seus pais a prepararam para a celebração, o que incluiu todo um ritual prévio de maquiagem e escolha de vestuário, o que despertou na menina um sorriso que durou dois dias.

"A doença de 'Maggie'" começou aos 10 meses. A pele foi endurecendo, ficou rígida, caíram os cílios, as sobrancelhas, o cabelo", contou sua mãe, de 35 anos e dona de casa.

Os pais não sabiam o que ocorria com Magali, até que aos dois anos os médicos a diagnosticaram com a síndrome de Hutchinson-Gilford ou progéria, que faz com que as crianças envelheçam prematuramente e de maneira acelerada.

"Magali tem 15 anos e os ossos têm cerca de 90", disse sua mãe.

A menina já sofreu no ano passado um infarto, mas seus pais esperam que possa continuar vivendo e que se torne enfermeira, "como ela quer".

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