Colômbia oferece mediar opositores e governo da Venezuela
O presidente colombiano disse estar disposto a contribuir com qualquer ação para restabelecer a estabilidade no país vizinho
Da Redação
Publicado em 19 de fevereiro de 2014 às 06h41.
Bogotá - O presidente da Colômbia , Juan Manuel Santos, chamou o governo e a oposição na Venezuela ao diálogo e disse estar “disposto” a contribuir com qualquer ação que permita restabelecer a estabilidade no país vizinho.
“Estamos preocupados com os últimos acontecimentos. Por isso, faço um chamado à calma, um chamado para estabelecer canais de comunicação entre as diferentes forças políticas”, declarou durante reunião ministerial nessa terça-feira (18).
Essa foi a primeira referência de Santos à situação na Venezuela, desde que os protestos se radicalizaram na semana passada. Ele defendeu, no entanto, os manifestantes contrários ao governo, ao dizer que “todos têm direito a recorrer aos protestos, desde que sem violência”.
Em discurso aos trabalhadores do setor petrolífero, durante manifestação, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu ao governo colombiano que não interfira nos negócios internos do seu país.
Para o governo venezuelano, o líder da oposição Leopoldo López, preso nessa terça-feira, recebeu apoio do ex-presidente colombiano Álvaro Uribe e de setores da direita da Colômbia.
No ano passado, os dois governos tiveram uma crise, depois que Santos recebeu o governador de Miranda, Henrique Capriles, no palácio presidencial. A visita do opositor, feita pouco tempo depois das eleições de abril, foi considerada um “ato conspirador” da parte de Santos.
Depois de alguns meses, os dois países retomaram as relações e reforçaram a cooperação comercial. A Colômbia é uma grande fornecedora de produtos básicos e alimentícios para a Venezuela. A crise no setor de alimentos, entretanto, tem favorecido o contrabando de produtos pela vasta fronteira terrestre entre os dois países. Um plano de ação foi criado para solucionar a crise.
Além da ligação comercial, a Venezuela atua como observadora no processo de paz entre o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). A influência do presidente Hugo Chávez foi considerada decisiva para que as partes pudessem começar o diálogo.
Bogotá - O presidente da Colômbia , Juan Manuel Santos, chamou o governo e a oposição na Venezuela ao diálogo e disse estar “disposto” a contribuir com qualquer ação que permita restabelecer a estabilidade no país vizinho.
“Estamos preocupados com os últimos acontecimentos. Por isso, faço um chamado à calma, um chamado para estabelecer canais de comunicação entre as diferentes forças políticas”, declarou durante reunião ministerial nessa terça-feira (18).
Essa foi a primeira referência de Santos à situação na Venezuela, desde que os protestos se radicalizaram na semana passada. Ele defendeu, no entanto, os manifestantes contrários ao governo, ao dizer que “todos têm direito a recorrer aos protestos, desde que sem violência”.
Em discurso aos trabalhadores do setor petrolífero, durante manifestação, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu ao governo colombiano que não interfira nos negócios internos do seu país.
Para o governo venezuelano, o líder da oposição Leopoldo López, preso nessa terça-feira, recebeu apoio do ex-presidente colombiano Álvaro Uribe e de setores da direita da Colômbia.
No ano passado, os dois governos tiveram uma crise, depois que Santos recebeu o governador de Miranda, Henrique Capriles, no palácio presidencial. A visita do opositor, feita pouco tempo depois das eleições de abril, foi considerada um “ato conspirador” da parte de Santos.
Depois de alguns meses, os dois países retomaram as relações e reforçaram a cooperação comercial. A Colômbia é uma grande fornecedora de produtos básicos e alimentícios para a Venezuela. A crise no setor de alimentos, entretanto, tem favorecido o contrabando de produtos pela vasta fronteira terrestre entre os dois países. Um plano de ação foi criado para solucionar a crise.
Além da ligação comercial, a Venezuela atua como observadora no processo de paz entre o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). A influência do presidente Hugo Chávez foi considerada decisiva para que as partes pudessem começar o diálogo.