Colômbia mantém chefe militar envolvido em escândalo
No domingo, o comandante das Forças Armadas lamentou ter feito declarações "sem fundamentos" sobre a Fiscalía e seus funcionários
Da Redação
Publicado em 17 de fevereiro de 2014 às 17h19.
Bogotá - O governo da Colômbia decidiu nesta segunda-feira manter no cargo o comandante das Forças Armadas, general Leonardo Barrero, que fez polêmicas declarações sobre o órgão que investiga a participação de militares em execuções extrajudiciais de civis.
O caso expõe mais uma série de denúncias envolvendo o exército colombiano.
"É importante assinalar que se requer serenidade e ponderação nas análises dos fatos denunciados pela imprensa porque, sem mais nem menos, foram colocados em xeque a honra e o bom nome de pessoas que estão servindo ao país", disse aos jornalistas o ministro da Defesa, Juan Carlos Pinzón, sem se referir diretamente ao caso de Barrero.
No fim de semana, a revista colombiana Semana revelou gravações confidenciais nas quais Barrero sugeriu ao coronel Róbinson Gonzáles del Río que fizesse uma "máfia para denunciar promotores e toda essa gente", referindo-se à promotoria.
González del Río está preso desde 2012 pela participação na execução extrajudicial de dois homens que foram classificados falsamente como guerrilheiros mortos em combate.
Na mesma reportagem, a revista revelou que González del Río seria o chefe de uma rede de corrupção milionária que cobrava propina de até 50% de fornecedores para fechar contratos com o exército. A revista teve acesso diversas conversas telefônicas do general feitas entre 2012 e 2013.
No domingo, Barrero lamentou ter feito declarações "sem fundamentos" sobre a Fiscalía e seus funcionários, logo após o coronel Gonzáles manifestar "sua preocupação pela situação jurídica que enfrenta".
Hoje, o ministro da Defesa disse ainda que começou a tomar medidas para combater o suposto esquema de superfaturamento e que formou uma comissão para analisar as denúncias da revista. Pinzón disse também que solicitou a participação da controladoria do país nas investigações.
Para o deputado de esquerda Iván Cepeda "ambos os escândalos, já somados, dão um panorama de situações muito graves no interior das forças militares".
No dia 3 de fevereiro, a mesma revista revelou que o exército colombiano espionava membros da delegação do país que estão em Cuba negociando um acordo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Fonte: Associated Press.
Bogotá - O governo da Colômbia decidiu nesta segunda-feira manter no cargo o comandante das Forças Armadas, general Leonardo Barrero, que fez polêmicas declarações sobre o órgão que investiga a participação de militares em execuções extrajudiciais de civis.
O caso expõe mais uma série de denúncias envolvendo o exército colombiano.
"É importante assinalar que se requer serenidade e ponderação nas análises dos fatos denunciados pela imprensa porque, sem mais nem menos, foram colocados em xeque a honra e o bom nome de pessoas que estão servindo ao país", disse aos jornalistas o ministro da Defesa, Juan Carlos Pinzón, sem se referir diretamente ao caso de Barrero.
No fim de semana, a revista colombiana Semana revelou gravações confidenciais nas quais Barrero sugeriu ao coronel Róbinson Gonzáles del Río que fizesse uma "máfia para denunciar promotores e toda essa gente", referindo-se à promotoria.
González del Río está preso desde 2012 pela participação na execução extrajudicial de dois homens que foram classificados falsamente como guerrilheiros mortos em combate.
Na mesma reportagem, a revista revelou que González del Río seria o chefe de uma rede de corrupção milionária que cobrava propina de até 50% de fornecedores para fechar contratos com o exército. A revista teve acesso diversas conversas telefônicas do general feitas entre 2012 e 2013.
No domingo, Barrero lamentou ter feito declarações "sem fundamentos" sobre a Fiscalía e seus funcionários, logo após o coronel Gonzáles manifestar "sua preocupação pela situação jurídica que enfrenta".
Hoje, o ministro da Defesa disse ainda que começou a tomar medidas para combater o suposto esquema de superfaturamento e que formou uma comissão para analisar as denúncias da revista. Pinzón disse também que solicitou a participação da controladoria do país nas investigações.
Para o deputado de esquerda Iván Cepeda "ambos os escândalos, já somados, dão um panorama de situações muito graves no interior das forças militares".
No dia 3 de fevereiro, a mesma revista revelou que o exército colombiano espionava membros da delegação do país que estão em Cuba negociando um acordo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Fonte: Associated Press.