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Colômbia diz a críticos que paz é mais barata do que guerra

Na quarta-feira, o governo e as Farc anunciaram ter chegado a um entendimento que na prática encerra um conflito de 52 anos

Acordo de paz: críticos afirmam que o pacto anistia os rebeldes de crimes demais e é injusto com os cidadãos (John Vizcaino / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2016 às 15h52.

Havana - Os negociadores de paz do governo da Colômbia reagiram nesta quinta-feira aos críticos do acordo que pôs fim a meio século de guerra com os guerrilheiros esquerdistas das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ) dizendo que o custo de acolher os combatentes rebeldes na sociedade é muito menor do que os gastos do conflito.

Na quarta-feira, o governo e as Farc anunciaram ter chegado a um entendimento que na prática encerra um conflito de 52 anos, que levou à morte de mais de 220 mil pessoas e forçou o deslocamento de milhões.

Os opositores do acordo, liderados pelo ex-presidente colombiano Álvaro Uribe, afirmam que o pacto anistia os rebeldes de crimes demais e é injusto com os cidadãos cumpridores da lei porque pede subsídios para os combatentes que deixam seus esconderijos nas florestas e montanhas enquanto procuram trabalho.

Agora o acordo precisa ser aprovado pelos colombianos em um referendo no dia 2 de outubro, e o governo busca angariar o apoio de muitos que prefeririam ter derrotado os guerrilheiros através do poderio militar para vingar anos de sequestros e ataques.

A equipe que passou quase quatro anos negociando com as Farc em Havana realizou uma coletiva de imprensa para defender o pacto, dizendo que o governo e a sociedade precisam ajudar a integrar os combatentes, alguns dos quais passaram décadas em campos.

"Isto é pela Colômbia, para que o que aconteceu na América Central não aconteça aqui – nós os abandonarmos depois de eles deporem as armas e eles terminarem em grupos criminosos ou pegarem em armas novamente", disse o senador Roy Barreras, um dos negociadores.

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Na quarta-feira, o governo e as Farc anunciaram ter chegado a um entendimento que na prática encerra um conflito de 52 anos, que levou à morte de mais de 220 mil pessoas e forçou o deslocamento de milhões.

Os opositores do acordo, liderados pelo ex-presidente colombiano Álvaro Uribe, afirmam que o pacto anistia os rebeldes de crimes demais e é injusto com os cidadãos cumpridores da lei porque pede subsídios para os combatentes que deixam seus esconderijos nas florestas e montanhas enquanto procuram trabalho.

Agora o acordo precisa ser aprovado pelos colombianos em um referendo no dia 2 de outubro, e o governo busca angariar o apoio de muitos que prefeririam ter derrotado os guerrilheiros através do poderio militar para vingar anos de sequestros e ataques.

A equipe que passou quase quatro anos negociando com as Farc em Havana realizou uma coletiva de imprensa para defender o pacto, dizendo que o governo e a sociedade precisam ajudar a integrar os combatentes, alguns dos quais passaram décadas em campos.

"Isto é pela Colômbia, para que o que aconteceu na América Central não aconteça aqui – nós os abandonarmos depois de eles deporem as armas e eles terminarem em grupos criminosos ou pegarem em armas novamente", disse o senador Roy Barreras, um dos negociadores.

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