Clérigo diz que golpe na Turquia pode ter sido simulado
Fethullah Gülen insinuou que o golpe militar fracassado na Turquia pode ter sido orquestrado e simulado pelo próprio presidente do país
Da Redação
Publicado em 16 de julho de 2016 às 18h22.
Washington - O líder da Aliança pelos Valores Compartilhados, o clérigo turco Fethullah Gülen, insinuou neste sábado, desde seu exílio nos Estados Unidos, que o golpe militar fracassado na Turquia pode ter sido orquestrado e simulado pelo próprio presidente do país, Recep Tayyip Erdogan.
Em um breve discurso realizado em frente a sua residência em Saylorsburg, na Pensilvânia, Gülen, acusado pelo governo turco de ter sido responsável pelo golpe, afirmou que tomar o poder na força não é o caminho para a mudança na Turquia.
"Há uma leve possibilidade de ter sido um golpe encenado", afirmou Gülen, que voltou a negar sua participação no movimento fracassado na Turquia, que deixou mais de 160 mortos.
Dezenas de simpatizantes de Erdogan estão desde a noite de sexta-feira em frente à casa de Gülen protestando contra o clérigo e exigindo que ele seja extraditado e processado na Turquia.
Após ter conseguido retomar o controle do país, Erdogan afirmou que alguns dos militares envolvidos no golpe recebiam "ordens do personagem da Pensilvânia", em referência a Gülen.
O presidente turco hoje exigiu a extradição do clérigo aos EUA . Mais cedo, antes do pedido de Erdogan, o secretário de Estado americano, John Kerry, solicitou "provas legítimas" da participação do líder opositor no golpe de Estado.
Ex-aliado de Erdogan, Gülen se exilou nos EUA depois de o presidente turco o ter acusado de promover uma investigação por corrupção contra o seu governo em 2013. Desde então, o clérigo foi incluído na lista de terroristas mais procurados da Turquia.
Washington - O líder da Aliança pelos Valores Compartilhados, o clérigo turco Fethullah Gülen, insinuou neste sábado, desde seu exílio nos Estados Unidos, que o golpe militar fracassado na Turquia pode ter sido orquestrado e simulado pelo próprio presidente do país, Recep Tayyip Erdogan.
Em um breve discurso realizado em frente a sua residência em Saylorsburg, na Pensilvânia, Gülen, acusado pelo governo turco de ter sido responsável pelo golpe, afirmou que tomar o poder na força não é o caminho para a mudança na Turquia.
"Há uma leve possibilidade de ter sido um golpe encenado", afirmou Gülen, que voltou a negar sua participação no movimento fracassado na Turquia, que deixou mais de 160 mortos.
Dezenas de simpatizantes de Erdogan estão desde a noite de sexta-feira em frente à casa de Gülen protestando contra o clérigo e exigindo que ele seja extraditado e processado na Turquia.
Após ter conseguido retomar o controle do país, Erdogan afirmou que alguns dos militares envolvidos no golpe recebiam "ordens do personagem da Pensilvânia", em referência a Gülen.
O presidente turco hoje exigiu a extradição do clérigo aos EUA . Mais cedo, antes do pedido de Erdogan, o secretário de Estado americano, John Kerry, solicitou "provas legítimas" da participação do líder opositor no golpe de Estado.
Ex-aliado de Erdogan, Gülen se exilou nos EUA depois de o presidente turco o ter acusado de promover uma investigação por corrupção contra o seu governo em 2013. Desde então, o clérigo foi incluído na lista de terroristas mais procurados da Turquia.