Cientistas chineses criam janela que poupa e gera energia
As janelas inteligentes atuais se limitam a regular luz e calor do sol, deixando escapar grande parte de sua energia potencial, explicou co-autor da pesquisa
Da Redação
Publicado em 25 de outubro de 2013 às 18h33.
Paris - Cientistas chineses anunciaram nesta quinta-feira o desenvolvimento de uma janela "inteligente", que consegue economizar e gerar energia ao mesmo tempo, podendo reduzir os gastos dos edifícios com a conta de luz.
Enquanto nos ajudam a nos sentirmos mais próximos do mundo exterior, as janelas deixam que o calor escape dos prédios no inverno e que raios solares indesejáveis entrem no verão.
Esse inconveniente inspirou uma busca por janelas "inteligentes", capazes de se adaptar às condições climáticas do exterior.
As janelas inteligentes atuais se limitam a regular a luz e o calor do sol, deixando escapar grande parte de sua energia potencial, explicou à AFP o co-autor da pesquisa, Yanfeng Gao, da Academia Chinesa de Ciências.
"A principal inovação deste trabalho é que ele desenvolveu um dispositivo conceitual de janela inteligente para geração e economia de energia simultâneas", emendou.
Há muito tempo engenheiros quebram a cabeça para incorporar células fotovoltaicas geradoras de energia às vidraças sem afetar sua transparência.
A equipe de Gao descobriu que um material denominado óxido de vanádio (VO2) pode ser usado como uma cobertura transparente para regular a radiação infravermelha do sol.
O VO2 altera suas propriedades com base na temperatura. Abaixo de um determinado nível, é isolante e permite a penetração da luz infravermelha, mas com outra temperatura, torna-se reflexivo.
Uma janela na qual o VO2 tenha sido usado regula a quantidade de energia do sol que entra em um prédio, mas também dissipa a luz para células solares que os cientistas dispuseram em volta dos painéis de vidro, usadas para gerar energia, usada, por exemplo, para acender uma lâmpada.
"Esta janela inteligente combina geração e economia de energia em um dispositivo único, e tem potencial para regular e usar a radiação solar de uma forma eficiente", escreveram os autores do estudo, publicado na revista Nature Scientific Reports.
Paris - Cientistas chineses anunciaram nesta quinta-feira o desenvolvimento de uma janela "inteligente", que consegue economizar e gerar energia ao mesmo tempo, podendo reduzir os gastos dos edifícios com a conta de luz.
Enquanto nos ajudam a nos sentirmos mais próximos do mundo exterior, as janelas deixam que o calor escape dos prédios no inverno e que raios solares indesejáveis entrem no verão.
Esse inconveniente inspirou uma busca por janelas "inteligentes", capazes de se adaptar às condições climáticas do exterior.
As janelas inteligentes atuais se limitam a regular a luz e o calor do sol, deixando escapar grande parte de sua energia potencial, explicou à AFP o co-autor da pesquisa, Yanfeng Gao, da Academia Chinesa de Ciências.
"A principal inovação deste trabalho é que ele desenvolveu um dispositivo conceitual de janela inteligente para geração e economia de energia simultâneas", emendou.
Há muito tempo engenheiros quebram a cabeça para incorporar células fotovoltaicas geradoras de energia às vidraças sem afetar sua transparência.
A equipe de Gao descobriu que um material denominado óxido de vanádio (VO2) pode ser usado como uma cobertura transparente para regular a radiação infravermelha do sol.
O VO2 altera suas propriedades com base na temperatura. Abaixo de um determinado nível, é isolante e permite a penetração da luz infravermelha, mas com outra temperatura, torna-se reflexivo.
Uma janela na qual o VO2 tenha sido usado regula a quantidade de energia do sol que entra em um prédio, mas também dissipa a luz para células solares que os cientistas dispuseram em volta dos painéis de vidro, usadas para gerar energia, usada, por exemplo, para acender uma lâmpada.
"Esta janela inteligente combina geração e economia de energia em um dispositivo único, e tem potencial para regular e usar a radiação solar de uma forma eficiente", escreveram os autores do estudo, publicado na revista Nature Scientific Reports.