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Cientistas advertem para terremotos similares ao de 2011

Pesquisadores japoneses advertiram para a mudança no padrão de movimento das placas tectônicas do Japão

Terremoto no Japão: o desastre deixou 18.000 mortos e desaparecidos (Fred Dufour/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de março de 2015 às 06h52.

Tóquio - Cientistas japoneses advertiram para a mudança no padrão de movimento das placas tectônicas do Japão , completamente diferente do que tinham antes do terremoto de 2011, e aconselharam que a população fique alerta perante possíveis sismos similares.

Pesquisadores da Autoridade de Informação Geoespacial (GSI), dependente do Ministério de Transporte e Infraestrutura, detalharam que as placas tectônicas do país asiático e de seus arredores estão em contínuo movimento, informou nesta terça-feira a emissora pública 'NHK'.

Hisashi Suito, chefe da divisão de pesquisa da deformação da crosta terrestre da GSI, declarou à emissora japonesa que embora se suponha que as probabilidades de um novo terremoto deveriam diminuir, não acredita que seja assim.

Os especialistas consideram que duas placas situadas no litoral nordeste do país, na área onde aconteceu o terremoto de março de 2011, deslizaram mais de 20 metros.

Após examinar a atividade sob o mar, observaram que uma das placas se movimentou 95 centímetros para o leste, perto da península de Oshika, na província de Miyagi, que se afundou 120 centímetros no terremoto e subiu 39 desde então.

Os cientistas dizem que uma das razões deste movimento, que está afetando uma ampla área desde o sul de Hokkaido (norte) até o centro do país, é liberar estresse geológico.

O pesquisador alertou então para a necessidade de estar alerta perante um terremoto similar ao de 2011, que gerou o posterior tsunami que castigou a costa de Tohoku e deixou cerca de 18.000 mortos e desaparecidos.

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Pesquisadores da Autoridade de Informação Geoespacial (GSI), dependente do Ministério de Transporte e Infraestrutura, detalharam que as placas tectônicas do país asiático e de seus arredores estão em contínuo movimento, informou nesta terça-feira a emissora pública 'NHK'.

Hisashi Suito, chefe da divisão de pesquisa da deformação da crosta terrestre da GSI, declarou à emissora japonesa que embora se suponha que as probabilidades de um novo terremoto deveriam diminuir, não acredita que seja assim.

Os especialistas consideram que duas placas situadas no litoral nordeste do país, na área onde aconteceu o terremoto de março de 2011, deslizaram mais de 20 metros.

Após examinar a atividade sob o mar, observaram que uma das placas se movimentou 95 centímetros para o leste, perto da península de Oshika, na província de Miyagi, que se afundou 120 centímetros no terremoto e subiu 39 desde então.

Os cientistas dizem que uma das razões deste movimento, que está afetando uma ampla área desde o sul de Hokkaido (norte) até o centro do país, é liberar estresse geológico.

O pesquisador alertou então para a necessidade de estar alerta perante um terremoto similar ao de 2011, que gerou o posterior tsunami que castigou a costa de Tohoku e deixou cerca de 18.000 mortos e desaparecidos.

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