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Cidade paulista transformará restos de madeira em energia

Iniciativa visa combater o desperdício e substituir o uso do carvão em fornos e caldeiras de empresas locais

Descarte de galhos de árvores e restos de madeira usados na construção civil passará a ser feito em ecoponto (Henrique/Wikimedia Commons)

Descarte de galhos de árvores e restos de madeira usados na construção civil passará a ser feito em ecoponto (Henrique/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2011 às 15h22.

São Paulo - Em Araçatuba, interior de São Paulo, toda a madeira descartada como lixo será transformada em energia limpa. A iniciativa visa combater o desperdício e substituir o uso do carvão em fornos e caldeiras de empresas locais.

Já foi instalado um ecoponto na cidade. Desta forma, o descarte de galhos de árvores e restos de madeira usados na construção civil passará a ser feito da maneira correta. Os moradores terão direcionamentos sobre a nova prática e serão orientados a descartar o material neste local. Posteriormente, a empresa Monte Azul transformará o material em energia. Atualmente, a companhia já é responsável por coletar e tratar o lixo.

Segundo o presidente da Monte Azul, Fernando Daud, a empresa investiu R$ 200 mil em equipamentos para todo o processo. A energia será vendida para uma fábrica de cerâmica e abastecerá fornos e caldeiras que atualmente utilizam o carvão como combustível.

Daud afirma que a usina processará até 150 metros cúbicos de madeira por hora, calcula-se que esta quantidade represente 25 caçambas de lixo cheias. Desta forma, haverá um ganho considerável tanto para a empresa quanto para o meio ambiente.

Para o secretário do meio ambiente de Araçatuba, Jorge Hector Rozas, o benefício com o novo sistema, além das questões ambientais, será reduzir os agentes vetores que proliferam na matéria orgânica. Neste ano, pelo menos 16 pessoas já foram contaminadas pela doença, que pode ter os cães como hospedeiros, além de poder provocar a morte.

"Vamos ter uma cidade mais limpa, porque estes materiais descartados ficavam expostos ao meio ambiente, teremos menos queimadas e, com certeza, vamos reduzir a proliferação de vetores", afirmou o secretário.

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