Chuva causa transbordamento de água radioativa em Fukushima
A Tepco subestimou a tempestade e seus técnicos não puderam fazer nada para evitar que as barreiras de contenção transbordassem
Da Redação
Publicado em 21 de outubro de 2013 às 05h52.
Tóquio - As fortes chuvas que afetaram a usina nuclear de Fukushima provocaram o transbordamento de água contaminada em 12 pontos ao redor dos tanques de armazenamento de líquido radioativo, informou nesta segunda-feira à Agência Efe um porta-voz da operadora da unidade, a Tokyo Electric Power (Tepco).
A operadora esperava que no domingo caíssem entre 30-40 milímetros de chuva na usina nuclear, mas foram 127 milímetros, o que provocou as falhas dos mecanismos previstos para diminuir o água da precipitação.
"Tentamos bombear a água, mas não foi suficiente", detalhou à Agência Efe o porta-voz da empresa, confirmando que subestimaram a tempestade e não puderam fazer nada para evitar que as barreiras de contenção transbordassem.
Os técnicos registraram uma leitura máxima de 710 becquerels por litro de radiação na água transbordada, cerca de 24 vezes mais que o teto de 30 becquerels por litro de substâncias poluentes estabelecido pelo Governo.
"Neste momento estamos investigando o transbordamento, ainda não temos conhecimento da quantidade de água nem descartamos que uma parte tenha vazado para o oceano", acrescentou à Efe o porta-voz.
Este novo problema na central acontece em um mês no qual a unidade registrou diversos erros humanos que causaram fugas maciças de água contaminada e novos vazamentos para o mar.
Tóquio - As fortes chuvas que afetaram a usina nuclear de Fukushima provocaram o transbordamento de água contaminada em 12 pontos ao redor dos tanques de armazenamento de líquido radioativo, informou nesta segunda-feira à Agência Efe um porta-voz da operadora da unidade, a Tokyo Electric Power (Tepco).
A operadora esperava que no domingo caíssem entre 30-40 milímetros de chuva na usina nuclear, mas foram 127 milímetros, o que provocou as falhas dos mecanismos previstos para diminuir o água da precipitação.
"Tentamos bombear a água, mas não foi suficiente", detalhou à Agência Efe o porta-voz da empresa, confirmando que subestimaram a tempestade e não puderam fazer nada para evitar que as barreiras de contenção transbordassem.
Os técnicos registraram uma leitura máxima de 710 becquerels por litro de radiação na água transbordada, cerca de 24 vezes mais que o teto de 30 becquerels por litro de substâncias poluentes estabelecido pelo Governo.
"Neste momento estamos investigando o transbordamento, ainda não temos conhecimento da quantidade de água nem descartamos que uma parte tenha vazado para o oceano", acrescentou à Efe o porta-voz.
Este novo problema na central acontece em um mês no qual a unidade registrou diversos erros humanos que causaram fugas maciças de água contaminada e novos vazamentos para o mar.