China se converte no principal vendedor de arte
Crescimento do número de obras vendidas em 2010 foi de 137%, em comparação ao ano anterior
Da Redação
Publicado em 24 de junho de 2011 às 15h29.
Paris - A China assumiu o primeiro lugar das vendas em leilões de arte e objetos de coleção, depois de registrar um crescimento de 137% em um ano, desbancando os Estados Unidos.
Segundo um estudo encomendado pelo Conselho de Vendas Voluntárias (CVV, autoridade pública francesa de regulação de leilões), o produto das vendas públicas de arte e objetos de coleção na China (incluindo Hong Kong) cresceu 137% em 2010, totalizando 10,834 bilhões dólares, frente aos 4,561 bilhões de dólares um ano antes.
A fatia do bolo deste mercado que corresponde à China é atualmente de 34,3% contra 24,2% em 2009, assinala o estudo da CVV.
A ascensão chinesa no mercado da arte é progressiva há anos, comentou à AFP Pierre Capelle, da consultoria privada Noeo Conseil, que realizou a pesquisa.
"A China arrebatou o terceiro lugar da França em 2004. Em 2009, subiu para a segunda posição no lugar da Grã-Bretanha e em 2010 tirou os Estados Unidos da primeira", acrescentou.
A empresa francesa Artprice, especializada em informações sobre o mercado de arte, indicou no final de março que a China se converteu na número um mundial dos leilões na categoria "Fine art" (pinturas, esculturas, desenhos e fotografias), com um produto de vendas de 3,1 bilhões de dólares.
O Neo Conseil acrescentou ao estudo os "objetos de coleção" (antiguidades, joias, vinho etc).
Os Estados Unidos aparecem na segunda posição no mercado de arte, com vendas no valor de 8,525 bilhões de dólares, em 2010, o que representa uma alta de 62% e uma fatia do mercado de 27%.
A Grã-Bretanha ocupa a terceira posição, com 14,9% do mercado.
No total, o mercado mundial dos leilões e objetos de coleção mostra um enorme dinamismo com um crescimento de 66% das vendas em 2010, a 31,6 bilhões de dólares, frente aos 13,3 bilhões de 2009, segundo a Neo, que estudou 3.000 empresas de leilões.
A demanda chinesa contribui para o vigor recuperado pelos mercados europeus e americanos, pois os colecionadores deste país estão interessados em peças antigas chinesas, inclusive quando apresentadas por pequenas casas de leilão.
Em novembro de 2010, um vaso chinês da época do Imperador Qianlong (1735-1796) foi vendido pela enorme soma de 69,2 milhões de dólares, em um leilão na casa Bainbridges, de Londres, mas esta está tendo problemas para receber o dinheiro do comprador chinês.
O número de colecionadores multiplicou na China. Segundo o World Wealth Report 2010, o número de milionários chineses subiu 31% no ano passado, a 477.000.
Paris - A China assumiu o primeiro lugar das vendas em leilões de arte e objetos de coleção, depois de registrar um crescimento de 137% em um ano, desbancando os Estados Unidos.
Segundo um estudo encomendado pelo Conselho de Vendas Voluntárias (CVV, autoridade pública francesa de regulação de leilões), o produto das vendas públicas de arte e objetos de coleção na China (incluindo Hong Kong) cresceu 137% em 2010, totalizando 10,834 bilhões dólares, frente aos 4,561 bilhões de dólares um ano antes.
A fatia do bolo deste mercado que corresponde à China é atualmente de 34,3% contra 24,2% em 2009, assinala o estudo da CVV.
A ascensão chinesa no mercado da arte é progressiva há anos, comentou à AFP Pierre Capelle, da consultoria privada Noeo Conseil, que realizou a pesquisa.
"A China arrebatou o terceiro lugar da França em 2004. Em 2009, subiu para a segunda posição no lugar da Grã-Bretanha e em 2010 tirou os Estados Unidos da primeira", acrescentou.
A empresa francesa Artprice, especializada em informações sobre o mercado de arte, indicou no final de março que a China se converteu na número um mundial dos leilões na categoria "Fine art" (pinturas, esculturas, desenhos e fotografias), com um produto de vendas de 3,1 bilhões de dólares.
O Neo Conseil acrescentou ao estudo os "objetos de coleção" (antiguidades, joias, vinho etc).
Os Estados Unidos aparecem na segunda posição no mercado de arte, com vendas no valor de 8,525 bilhões de dólares, em 2010, o que representa uma alta de 62% e uma fatia do mercado de 27%.
A Grã-Bretanha ocupa a terceira posição, com 14,9% do mercado.
No total, o mercado mundial dos leilões e objetos de coleção mostra um enorme dinamismo com um crescimento de 66% das vendas em 2010, a 31,6 bilhões de dólares, frente aos 13,3 bilhões de 2009, segundo a Neo, que estudou 3.000 empresas de leilões.
A demanda chinesa contribui para o vigor recuperado pelos mercados europeus e americanos, pois os colecionadores deste país estão interessados em peças antigas chinesas, inclusive quando apresentadas por pequenas casas de leilão.
Em novembro de 2010, um vaso chinês da época do Imperador Qianlong (1735-1796) foi vendido pela enorme soma de 69,2 milhões de dólares, em um leilão na casa Bainbridges, de Londres, mas esta está tendo problemas para receber o dinheiro do comprador chinês.
O número de colecionadores multiplicou na China. Segundo o World Wealth Report 2010, o número de milionários chineses subiu 31% no ano passado, a 477.000.