China prende mais um funcionário do governo acusado de espionagem para a CIA
Suspeito é um homem de 39 anos que trabalhava para um ministério, informaram as autoridades
Agência de notícias
Publicado em 21 de agosto de 2023 às 13h53.
O Ministério de Segurança do Estado da China (MSS) anunciou nesta segunda-feira, 21, a prisão de um funcionário chinês acusado de espionagem para a Agência Central de Inteligência dos EUA ( CIA ).
- Taxas de hipoteca nos EUA superam 7,16% e operam no maior nível desde 2001
- Atrasei o pagamento do meu plano de saúde. O atendimento pode ser negado?
- Guerra na Ucrânia: ataque da Rússia com míssil deixa ao menos 5 mortos e 37 feridos
- Analistas dizem que aumento do preço do diesel ajuda país a evitar desabastecimento
- Próxima semana do Senado abordará MP do salário mínimo e correção da tabela do IR
- Inflação segue elevada, atividade se expandindo e desemprego segue baixo, diz Fed em ata
Hao estava estudando no Japão quando conheceu um funcionário da embaixada dos Estados Unidos durante um pedido de visto e desenvolveu "uma relação próxima" com ele, descreveu o ministério, até ganhar a sua confiança por meio de convites para jantares e presentes. O homem colocou Hao em contato com um agente da CIA, que teria o persuadido a espionar para a agência norte-americana.
De acordo com o MSS, Hao assinou um contrato e recebeu treinamento nos Estados Unidos antes de ser instruído a conseguir um emprego no governo chinês. Hao "fez vários contatos secretos com o pessoal da CIA dentro do país, para fornecer inteligência e levantar fundos de espionagem" durante seu trabalho lá, antes de ser descoberto, disse o ministério. "Ele se encontrou com o pessoal da CIA na China em várias ocasiões para oferecer-lhes informações em troca de dinheiro", disse a nota.
No início de agosto, o MSS anunciou um caso de espionagem da CIA envolvendo um homem de 52 anos chamado Zeng, que forneceu "informações secretas importantes" em troca de dinheiro. Ele foi contatado por um funcionário da embaixada dos EUA na Itália.
Pequim implementou uma lei antiespionagem revisada no mês passado que dá às autoridades mais poder do que nunca para punir o que consideram ameaças à segurança nacional.
Da mesma forma, o Ministério da Segurança do Estado pediu neste mês a mobilização de "toda a sociedade" para "prevenir e combater a espionagem" e anunciou uma série de medidas para "reforçar a defesa nacional" contra "atividades de inteligência estrangeira".