Exame Logo

China pede solução política à crise da Ucrânia

China pediu para que partes envolvidas "respeitem a lei internacional e busquem uma solução política a suas disputas através do diálogo e da negociação"

Homens armados montam guarda na cidade portuária de Feodosiya, na região da Crimeia, na Ucrânia (Thomas Peter/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de março de 2014 às 13h24.

Pequim - A China pediu neste domingo a todas as partes envolvidas na crise ucraniana para que "respeitem a lei internacional e busquem uma solução política a suas disputas através do diálogo e da negociação".

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Qin Gang, respondeu assim à pergunta de se a China apoia a decisão do Senado da Rússia de autorizar o presidente Vladimir Putin a empregar o exército para proteger os cidadãos e soldados russos no território da república autônoma ucraniana da Crimeia, de maioria de população de origem russa.

Em um breve comunicado divulgado pela agência oficial "Xinhua", Qin, que admitiu que China "está profundamente preocupada", afirmou que Pequim "sempre adere ao princípio de não interferência nos assuntos internos de outros países e respeita a independência, soberania e integridade territorial da Ucrânia ".

"Houve razões para a situação de hoje na Ucrânia", acrescentou de forma ambígua, mas não deu mais detalhes sobre quais são essas razões.

O porta-voz também assegurou que a potência asiática "seguirá de perto o desenvolvimento da situação na Ucrânia, e pede a todas as partes que respeitem a lei internacional e busquem uma solução política a suas disputas para salvaguardar a paz e a estabilidade na região".

Apesar de Pequim ser aliada de Moscou nas grandes questões internacionais dos últimos anos (Síria, Irã, Líbia), parece dar prioridade por enquanto neste caso a seu tradicional princípio de não ingerência que à amizade com o país vizinho, além de ser sempre muito sensível em assuntos de integridade territorial.

Veja também

Pequim - A China pediu neste domingo a todas as partes envolvidas na crise ucraniana para que "respeitem a lei internacional e busquem uma solução política a suas disputas através do diálogo e da negociação".

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Qin Gang, respondeu assim à pergunta de se a China apoia a decisão do Senado da Rússia de autorizar o presidente Vladimir Putin a empregar o exército para proteger os cidadãos e soldados russos no território da república autônoma ucraniana da Crimeia, de maioria de população de origem russa.

Em um breve comunicado divulgado pela agência oficial "Xinhua", Qin, que admitiu que China "está profundamente preocupada", afirmou que Pequim "sempre adere ao princípio de não interferência nos assuntos internos de outros países e respeita a independência, soberania e integridade territorial da Ucrânia ".

"Houve razões para a situação de hoje na Ucrânia", acrescentou de forma ambígua, mas não deu mais detalhes sobre quais são essas razões.

O porta-voz também assegurou que a potência asiática "seguirá de perto o desenvolvimento da situação na Ucrânia, e pede a todas as partes que respeitem a lei internacional e busquem uma solução política a suas disputas para salvaguardar a paz e a estabilidade na região".

Apesar de Pequim ser aliada de Moscou nas grandes questões internacionais dos últimos anos (Síria, Irã, Líbia), parece dar prioridade por enquanto neste caso a seu tradicional princípio de não ingerência que à amizade com o país vizinho, além de ser sempre muito sensível em assuntos de integridade territorial.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaCrise políticaEuropaRússiaUcrânia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame