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China pede fim de "provocações" em meio a crise norte-coreana

O apelo de Pequim veio em decorrência da escalada da disputa de palavras entre Donald Trump e Kim Jong-Un

Donald Trump: "Todas as partes relevantes devem exercer a moderação em vez de se provocarem", disse o porta-voz (Kevin Lamarque/Reuters)
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AFP

Publicado em 22 de setembro de 2017 às 09h18.

A China alertou nesta sexta-feira que a situação na península coreana é "complicada e sensível", e pediu moderação dos dois lados, depois que a Coreia do Norte insinuou que poderia explodir uma bomba de hidrogênio sobre o Oceano Pacífico.

O apelo de Pequim veio com a escalada da disputa de palavras entre Donald Trump e Kim Jong-Un.

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À margem da Assembleia Geral da ONU em Nova York, o ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong-ho, disse a repórteres que Pyongyang pode agora considerar a detonação de uma bomba de hidrogênio fora do seu território.

"A situação na península coreana agora é complicada e sensível", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lu Kang, em uma entrevista coletiva em Pequim.

"Todas as partes relevantes devem exercer a moderação em vez de se provocarem", disse ele.

"Acreditamos que somente se as partes encontrarem um meio termo poderão realmente resolver a questão da Península Coreana e estabelecerem a paz e estabilidade".

A China pediu reiteradamente negociações de paz, sugerindo que Pyongyang interrompa suas atividades nucleares e que os EUA, em troca, suspenda seus exercícios militares na região.

Perguntado sobre a declaração de Trump, feita na quinta-feira, de que os bancos chineses estão restringindo o comércio com a Coreia do Norte, Lu respondeu: "Até onde eu sei, as circunstâncias que você descreveu não são consistentes com os fatos".

"Por uma questão de princípio, a China sempre se comprometeu a implementar resoluções do Conselho de Segurança da ONU e cumprir nossas obrigações internacionais", acrescentou.

Os funcionários das agências bancárias chinesas em Pequim e na cidade fronteiriça de Yanji - um dos principais centros comerciais e de transporte entre a China e a Coreia do Norte - disseram à AFP na semana passada que suspenderam as transações financeiras para os norte-coreanos.

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