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China liberta 5 mulheres ativistas após reação negativa

A China surpreendeu ao libertar cinco mulheres ativistas sob fiança, após campanha contra a detenção feita por defensores de direitos humanos

Bandeira da China: ativistas foram postas sob custódia no final de semana de 8 de março, Dia Internacional da Mulher (Mark Ralston/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2015 às 16h36.

Pequim - A China surpreendeu ao libertar cinco mulheres ativistas sob fiança, disseram dois advogados nesta segunda-feira, na esteira de uma campanha contra a detenção realizada por defensores de direitos humanos ocidentais e chineses.

As ativistas foram postas sob custódia no final de semana de 8 de março, Dia Internacional da Mulher, e detidas por suspeita de “comprar brigas e causar problemas”.

Elas planejavam fazer uma manifestação contra o assédio sexual no transporte público.

Seu caso revoltou uma parcela da sociedade chinesa. Dezenas de estudantes e trabalhadores assinaram petições e portaram cartazes pedindo sua libertação.

O vice-presidente dos Estados Unidos , Joe Biden, e o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, também clamaram por sua soltura, levando o Ministério das Relações Exteriores chinês a emitir uma queixa formal contra Washington. A União Europeia também expressou preocupação com o caso.

Now Wei Tingting, de 26 anos, Wang Man, de 32, Zheng Churan, de 25, Li Tingting, de 25,e Wu Rongrong, de 30 anos, foram soltas sob fiança, informaram Liang Xiaojun e Wang Qiushi, dois advogados envolvidos na questão, à Reuters, citando relatos de familiares.

A polícia não respondeu de imediato a um pedido por escrito de comentário. O governo do presidente chinês, Xi Jinping, deteve centenas de ativistas nos últimos dois anos, o que alguns grupos de direitos humanos afirmam ser a pior repressão à dissidência em duas décadas.

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As ativistas foram postas sob custódia no final de semana de 8 de março, Dia Internacional da Mulher, e detidas por suspeita de “comprar brigas e causar problemas”.

Elas planejavam fazer uma manifestação contra o assédio sexual no transporte público.

Seu caso revoltou uma parcela da sociedade chinesa. Dezenas de estudantes e trabalhadores assinaram petições e portaram cartazes pedindo sua libertação.

O vice-presidente dos Estados Unidos , Joe Biden, e o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, também clamaram por sua soltura, levando o Ministério das Relações Exteriores chinês a emitir uma queixa formal contra Washington. A União Europeia também expressou preocupação com o caso.

Now Wei Tingting, de 26 anos, Wang Man, de 32, Zheng Churan, de 25, Li Tingting, de 25,e Wu Rongrong, de 30 anos, foram soltas sob fiança, informaram Liang Xiaojun e Wang Qiushi, dois advogados envolvidos na questão, à Reuters, citando relatos de familiares.

A polícia não respondeu de imediato a um pedido por escrito de comentário. O governo do presidente chinês, Xi Jinping, deteve centenas de ativistas nos últimos dois anos, o que alguns grupos de direitos humanos afirmam ser a pior repressão à dissidência em duas décadas.

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