China investirá US$ 320 milhões para criar fábrica no Brasil
O governador do Mato Grosso do Sul e a empresa estatal chinesa BBCA Group assinaram acordo para implantar uma unidade de processamento de milho em Maracaju
Da Redação
Publicado em 16 de abril de 2013 às 13h07.
Pequim - O governador do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, e a empresa estatal chinesa BBCA Group assinaram nesta terça-feira uma carta de intenção para a implantação de uma unidade de processamento de milho em Maracaju, um acordo que deverá contar com um investimento de US$ 320 milhões.
Em uma entrevista coletiva realizada em Pequim, Puccinelli assegurou que se trata do maior projeto já desenvolvido em parceria com a potência asiática até agora nesta região, o qual foi definido após três anos de negociações, "principalmente em nível legislativo".
O acordo assinado pelo governador do MS e pelo prefeito de Maracaju, Maurílio Azambuja, com o diretor presidente do BBCA Group, Li Roger Jie, prevê uma parceria entre a empresa, o governo do Estado e a prefeitura.
A expectativa é que a implantação da fábrica seja iniciada em 2013 e que, a partir de 2015, já esteja operando.
Segundo o governador do Mato Grosso do Sul, o BBCA Group, empresa especializada na produção de bioquímicos, se compromete a processar cerca de 600 mil toneladas de milho, sendo que 60% será destinado ao mercado chinês e 40% ao consumo interno.
"Trata-se de um acordo benéfico para ambas as partes", explicou Puccinelli, que ressaltou que seu estado dispõe de matéria-prima, mas ainda carece da infraestrutura necessária para explorá-la.
Além de negar as criticas em torno do projeto, o governador também enfatizou que o acordo deverá impulsionar o desenvolvimento da região, já que a fabrica deverá empregar 400 funcionários.
Segundo Puccinelli, o preço do produto final que sai dos portos brasileiros e são consumidos na Europa será 20% mais barato do que o mesmo produzido na Tailândia, onde o BBCA também possui unidades de processamento de milho.
Neste aspecto, Puccinelli argumentou que a vantagem comparativa brasileira se deve às políticas fiscais do estado, e destacou que o Mato Grosso do Sul, em particular a Prefeitura Maracaju, tem uma produção anual de 6 milhões de toneladas de milho.
De um modo geral, os investimentos atuais da China na região se centram na industrialização das matérias-primas, especialmente do milho, como é este caso, para produzir glicose, óleo de milho e ácido cítrico, uma especialidade do BBCA Group.
O acordo assinado com a empresa asiática vem à tona pouco tempo depois do Brasil ter superado pela primeira vez os Estados Unidos como principal exportador de milho mundial.
Pequim - O governador do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, e a empresa estatal chinesa BBCA Group assinaram nesta terça-feira uma carta de intenção para a implantação de uma unidade de processamento de milho em Maracaju, um acordo que deverá contar com um investimento de US$ 320 milhões.
Em uma entrevista coletiva realizada em Pequim, Puccinelli assegurou que se trata do maior projeto já desenvolvido em parceria com a potência asiática até agora nesta região, o qual foi definido após três anos de negociações, "principalmente em nível legislativo".
O acordo assinado pelo governador do MS e pelo prefeito de Maracaju, Maurílio Azambuja, com o diretor presidente do BBCA Group, Li Roger Jie, prevê uma parceria entre a empresa, o governo do Estado e a prefeitura.
A expectativa é que a implantação da fábrica seja iniciada em 2013 e que, a partir de 2015, já esteja operando.
Segundo o governador do Mato Grosso do Sul, o BBCA Group, empresa especializada na produção de bioquímicos, se compromete a processar cerca de 600 mil toneladas de milho, sendo que 60% será destinado ao mercado chinês e 40% ao consumo interno.
"Trata-se de um acordo benéfico para ambas as partes", explicou Puccinelli, que ressaltou que seu estado dispõe de matéria-prima, mas ainda carece da infraestrutura necessária para explorá-la.
Além de negar as criticas em torno do projeto, o governador também enfatizou que o acordo deverá impulsionar o desenvolvimento da região, já que a fabrica deverá empregar 400 funcionários.
Segundo Puccinelli, o preço do produto final que sai dos portos brasileiros e são consumidos na Europa será 20% mais barato do que o mesmo produzido na Tailândia, onde o BBCA também possui unidades de processamento de milho.
Neste aspecto, Puccinelli argumentou que a vantagem comparativa brasileira se deve às políticas fiscais do estado, e destacou que o Mato Grosso do Sul, em particular a Prefeitura Maracaju, tem uma produção anual de 6 milhões de toneladas de milho.
De um modo geral, os investimentos atuais da China na região se centram na industrialização das matérias-primas, especialmente do milho, como é este caso, para produzir glicose, óleo de milho e ácido cítrico, uma especialidade do BBCA Group.
O acordo assinado com a empresa asiática vem à tona pouco tempo depois do Brasil ter superado pela primeira vez os Estados Unidos como principal exportador de milho mundial.