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China impedirá acesso de pessoas com "crédito social" ruim em transportes

Pessoas que comprovadamente disseminaram informações falsas sobre terrorismo, por exemplo, entrarão em listas de restrição

China: pessoas flagradas por delitos financeiros, como empregadores que não pagarem a Previdência Social ou pessoas que não pagarem multas, também enfrentarão estas restrições (Stringer/Reuters)

China: pessoas flagradas por delitos financeiros, como empregadores que não pagarem a Previdência Social ou pessoas que não pagarem multas, também enfrentarão estas restrições (Stringer/Reuters)

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Reuters

Publicado em 23 de março de 2018 às 18h02.

Xangai - A China anunciou que começará a aplicar um chamado sistema de crédito social em trens e aviões, que impedirá pessoas que cometeram delitos de usar esses meios de transporte por até um ano.

Entre as pessoas que podem ser incluídas em listas de restrições estão aquelas que se prove terem cometido atos como disseminar informações falsas sobre terrorismo e causar tumulto em voos, além daquelas que usem bilhetes vencidos ou fumem em trens, de acordo com dois comunicados publicados no site da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma nesta sexta-feira.

As pessoas flagradas por delitos financeiros, como empregadores que não pagarem a Previdência Social ou pessoas que não pagarem multas, também enfrentarão estas restrições, informaram os comunicados de 2 de março.

O organismo acrescentou que as regras entram em vigor em 1º de maio.

A medida se alinha ao plano do presidente chinês, Xi Jinping, de criar um sistema de crédito social baseado no princípio "uma vez indigno de confiança, sempre restrito", disse um dos avisos.

 

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