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China deseja trabalhar com futuro secretário de Estado dos EUA

Segundo o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Geng Shuang, desejo independe de quem for o indicado ao cargo

China e EUA: "desejamos trabalhar juntos para impulsionar um novo progresso nas relações bilaterais"" (Jewel Samad/AFP)

China e EUA: "desejamos trabalhar juntos para impulsionar um novo progresso nas relações bilaterais"" (Jewel Samad/AFP)

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EFE

Publicado em 13 de dezembro de 2016 às 08h31.

Pequim - O governo chinês ressaltou nesta terça-feira seu "desejo" de trabalhar com o novo secretário de Estado dos EUA, um cargo que pode ficar em mãos do máximo executivo da companhia petrolífera Exxonmobil, Rex Tillerson, segundo veículos de imprensa americanos.

"Seja quem for o secretário de Estado dos EUA, a China deseja trabalhar com ele para promover o progresso das relações bilaterais desde um novo ponto de partida", ressaltou hoje um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Geng Shuang, em entrevista coletiva em Pequim.

"Esperamos que os máximos responsáveis de Relações Exteriores de ambos países possam aumentar a comunicação, aprofundar a cooperação e ter um papel construtivo para promover uma relação bilateral estável e equilibrada", enfatizou.

Geng não quis comentar, após ser perguntado, se as aparentes poucas conexões do possível novo secretário de Estado americano com a China (mas supostamente sim com a Rússia), "inquietam" Pequim.

"Como disse, não importa quem for o secretário de Estado: desejamos trabalhar juntos para impulsionar um novo progresso nas relações bilaterais", reiterou o porta-voz chinês.

Tillerson, que poderia deixar a Exxonmobil no próximo ano, enfrenta uma tarefa difícil no Senado para que seja ratificado como próximo secretário de Estado se finalmente for eleito para o posto, segundo o jornal "The Washington Post" e outros veículos de imprensa americanos.

Geng advogou hoje pela colaboração bilateral depois que ontem pediu à nova Administração americana que retificasse seus comentários sobre China e Taiwan depois que Donald Trump questionou a política de "uma só China".

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