Mundo

China anuncia 15 mortes em "ataque terrorista" em Xinjiang

14 pessoas ficaram feridas

Polícia chinesa em Urumqi, na região de Xinjiang (Goh Chai Hin/AFP)

Polícia chinesa em Urumqi, na região de Xinjiang (Goh Chai Hin/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2014 às 09h39.

Beijing - Quinze pessoas morreram e 14 ficaram feridas em um "ataque terrorista" na região chinesa de Xinjiang, de maioria muçulmana, anunciou a imprensa estatal.

Segundo o canal público CCTV, um "grupo de terroristas" atacou na sexta-feira civis na região de Shache, o que provocou quatro mortes e deixou 14 feridos. Onze "terroristas" foram mortos a tiros.

A agência de notícias oficial Xinhua confirmou o balanço.

Às 13H30 (3H30 de Brasília) de sexta-feira, os criminosos lançaram artefatos explosivos e avançaram com armas brancas contra a multidão em uma rua comercial, segundo a Xinhua.

Vários policiais que estavam em patrulha no bairro mataram 11 criminosos. As forças de segurança apreenderam facas, machados e explosivos.

Xinjiang é cenário frequente de confrontos, uma consequência das tensões entre os hans (etnia majoritária na China) e os uigures (muçulmanos de língua turca), acusados pelas autoridades de violência e "separatismo".

Localizado 200 km ao sudeste da cidade de Kachgar, o distrito de Shache - Yarkand para os uigures - foi palco de confrontos violentos em julho, pouco antes do fim do Ramadã.

Na ocasião, os policiais mataram dezenas de pessoas que atacavam civis e veículos, segundo a imprensa estatal.

A situação em Xinjiang é tensa. Pequim iniciou uma campanha de repressão, traduzida com dezenas de execuções anunciadas oficialmente, centenas de detenções, condenações em massa após julgamentos sumários e exibições públicas de "terroristas".

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaAtaques terroristasChinaMortesTerrorismo

Mais de Mundo

Sánchez apoiará Lula no G20 por um imposto global sobre grandes fortunas

Biden autoriza Ucrânia a usar armas dos EUA para atacar Rússia, diz agência

Porta-voz do Hezbollah é morto em ataque israelense em Beirute

Presidente da China diz querer trabalhar com Trump para “administrarem diferenças”