China acusa mais dois advogados de subversão
Wang Yu, do escritório Fengrui de Pequim, foi oficialmente acusada de "subversão contra o Estado", e corre o risco de pegar prisão perpétua
Da Redação
Publicado em 14 de janeiro de 2016 às 09h31.
A China acusou de "subversão" mais dois advogados defensores dos direitos humanos, que estão detidos em um local desconhecido, revelou nesta quarta-feira outro advogado.
Wang Yu, do escritório Fengrui de Pequim, foi oficialmente acusada de "subversão contra o Estado", e corre o risco de pegar prisão perpétua, informou seu advogado, Li Yuhan, à AFP.
O marido de Wang, Bao Longjun, foi acusado de "incitação à subversão contra o Estado", passível de pena máxima de 15 anos de prisão, acrescentou Li.
O filho do casal, Bao Zhuoxuan, 16 anos, está submetido a uma espécie de prisão domiciliar após tentar chegar à fronteira com Myanmar, em outubro passado, segundo a imprensa estatal.
Ao menos 130 advogados e funcionários de escritórios de advocacia foram detidos e interrogados em julho passado, em uma operação de magnitude inédita contra o pessoal que atua em tribunais submetidos ao poder político.
Desde a chegada de Xi Jinping à presidência, em 2013, ONGs e especialistas denunciam um endurecimento crescente da repressão contra as vozes críticas ao regime comunista, que não tolera qualquer dissidência organizada.
A China acusou de "subversão" mais dois advogados defensores dos direitos humanos, que estão detidos em um local desconhecido, revelou nesta quarta-feira outro advogado.
Wang Yu, do escritório Fengrui de Pequim, foi oficialmente acusada de "subversão contra o Estado", e corre o risco de pegar prisão perpétua, informou seu advogado, Li Yuhan, à AFP.
O marido de Wang, Bao Longjun, foi acusado de "incitação à subversão contra o Estado", passível de pena máxima de 15 anos de prisão, acrescentou Li.
O filho do casal, Bao Zhuoxuan, 16 anos, está submetido a uma espécie de prisão domiciliar após tentar chegar à fronteira com Myanmar, em outubro passado, segundo a imprensa estatal.
Ao menos 130 advogados e funcionários de escritórios de advocacia foram detidos e interrogados em julho passado, em uma operação de magnitude inédita contra o pessoal que atua em tribunais submetidos ao poder político.
Desde a chegada de Xi Jinping à presidência, em 2013, ONGs e especialistas denunciam um endurecimento crescente da repressão contra as vozes críticas ao regime comunista, que não tolera qualquer dissidência organizada.