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China acusa EUA de criarem 'medo e pânico' na condução da crise na Ucrânia

A China acusa os EUA de alimentarem as tensões ao fornecer armas defensivas à Ucrânia

Militares das Forças Militares Ucranianas caminham ao longo de tranches em sua posição na linha de frente com separatistas apoiados pela Rússia, perto da vila de Novognativka, região de Donetsk, em 21 de fevereiro de 2022 (Anatolii STEPANOV/AFP)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de fevereiro de 2022 às 10h31.

Última atualização em 23 de fevereiro de 2022 às 10h32.

A China acusou nesta quarta-feira, 23, os Estados Unidos, dizendo que o país cria "medo e pânico" com a crise na Ucrânia e instou a diplomacia a reduzir as tensões que crescem rapidamente. Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hua Chunying afirmou que a nação asiática se opõe a novas sanções unilaterais impostas à Rússia, reiterando uma posição chinesa de longa data.

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Ela disse que os EUA estão alimentando as tensões ao fornecer armas defensivas à Ucrânia, sem mencionar a mobilização de até 190 mil soldados da Rússia na fronteira ucraniana. Hua também não mencionou os esforços diplomáticos dos EUA, França e outros países.

"Na questão da Ucrânia, ao contrário dos EUA, que continuam enviando armas para a Ucrânia, criando medo e pânico e até mesmo reforçando a ameaça de guerra, a China tem pedido a todas as partes que respeitem e prestem atenção às preocupações legítimas de segurança de cada um, trabalhem juntos para resolver problemas por meio de negociações e consultas e manter a paz e a estabilidade regionais", disse Hua em uma coletiva de imprensa diária.

"Para entender correta e objetivamente a situação da Ucrânia e buscar uma solução racional e pacífica, é necessário entender os méritos da questão da Ucrânia e abordar adequadamente as preocupações legítimas de segurança dos países relevantes com base na igualdade e no respeito mútuo", pontua.

Ela disse que as sanções impostas à Rússia foram ineficazes na redução das tensões, causando "sérias dificuldades às economias e meios de subsistência dos países relevantes". "Os EUA nunca devem minar os direitos e interesses legítimos da China e de outras partes ao lidar com a questão da Ucrânia e as relações com a Rússia", finalizou Hua.

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