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Chile: estudantes convocam greve; governo os acusa de intransigência

Grevistas pedem mais uma vez por uma educação pública gratuita e de qualidade

Estudantes ratificaram a decisão de não continuar o diálogo com o governo depois de que o executivo lhes apresentou esta semana uma proposta que eles vinham recusando há mais de três meses (Martin Bernetti/AFP)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2011 às 17h11.

Os dirigentes da Confederação de Estudantes do Chile (Confech) anunciaram neste domingo uma nova greve nacional para os dias 18 e 19 de outubro, pedindo mais uma vez por uma educação pública gratuita e de qualidade, enquanto o governo os acusa de intransigência.

Os estudantes ratificaram a decisão de não continuar o diálogo com o governo depois de que o executivo lhes apresentou esta semana uma proposta que eles vinham recusando há mais de três meses, disse a dirigente Camila Vallejo.

"A proposta não inclui avanços na gratuidade do sistema de ensino", afirma Vallejo.

A chave está em como garantir o acesso gratuito ao sistema educativo mais segregado do mundo, produto das reformas do ditador Augusto Pinochet (1973-1990).

O governo insiste em facilitá-la através de bolsas, e não para toda a população, enquanto que os estudantes buscam um maior protagonismo do Estado, que redistribua os recursos com uma reforma tributária.

"Quando falamos da gratuidade no sistema educacional é porque cremos que não deve prevalecer o Estado subsidiário e sim um estado garantidor", disse Vallejo.

"Decidimos fazer um chamado a todos os estudantes do Chile para que façam o maior esforço possível. Iremos radicalizar a mobilização e nos preparar para tempos difíceis", disse o dirigente estudantil David Urrea.

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Os estudantes ratificaram a decisão de não continuar o diálogo com o governo depois de que o executivo lhes apresentou esta semana uma proposta que eles vinham recusando há mais de três meses, disse a dirigente Camila Vallejo.

"A proposta não inclui avanços na gratuidade do sistema de ensino", afirma Vallejo.

A chave está em como garantir o acesso gratuito ao sistema educativo mais segregado do mundo, produto das reformas do ditador Augusto Pinochet (1973-1990).

O governo insiste em facilitá-la através de bolsas, e não para toda a população, enquanto que os estudantes buscam um maior protagonismo do Estado, que redistribua os recursos com uma reforma tributária.

"Quando falamos da gratuidade no sistema educacional é porque cremos que não deve prevalecer o Estado subsidiário e sim um estado garantidor", disse Vallejo.

"Decidimos fazer um chamado a todos os estudantes do Chile para que façam o maior esforço possível. Iremos radicalizar a mobilização e nos preparar para tempos difíceis", disse o dirigente estudantil David Urrea.

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