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Chefes militares de 10 países abordam crise síria

Lideranças militares de dez países, incluindo os Estados Unidos, se reúnem hoje na Jordânia para abordar o possível uso de armas químicas na Síria


	Homem afetado por suposto ataque químico na Síria: reunião acontece após suposto ataque com armas químicas em Damasco
 (Fadi al-Dirani/Shaam News Network/Handout via Reuters)

Homem afetado por suposto ataque químico na Síria: reunião acontece após suposto ataque com armas químicas em Damasco (Fadi al-Dirani/Shaam News Network/Handout via Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2013 às 08h30.

Amã - Os chefes militares de dez países, incluindo os Estados Unidos, se reúnem nesta segunda-feira na Jordânia para abordar o possível uso de armas químicas na Síria, após o suposto ataque lançado recentemente com esse armamento perto de Damasco.

O encontro acontece a portas fechadas, em um lugar que não vazou (informação) para os meios de comunicação e é comandado pelo chefe do Estado-Maior Conjunto americano, general Martin Dempsey, e seu colega da Jordânia, general Mashaal al Zaben, informaram à Efe fontes governamentais jordanianas.

Além desses dois países, participam da reunião os chefes militares de Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Canadá, Turquia, Arábia Saudita e Catar.

O Exército jordaniano guarda silêncio sobre a chegada dos altos comandantes militares e os detalhes do encontro, apesar das fontes consultadas apontarem para a possibilidade de que se emita um comunicado com os resultados da reunião amanhã, terça-feira.

A reunião coincide com a polêmica sobre o suposto ataque com armas químicas que o regime lançou na quarta-feira passada aos arredores de Damasco e que causou a morte de pelo menos 1.300 pessoas, segundo denunciou a oposição síria.

Síria autorizou ontem a missão da ONU no terreno que visite a zona do suposto ataque para demonstrar que essas acusações são "falsas".

Enquanto isso, a comunidade internacional debate que medidas adotar contra a Síria, apesar de Damasco advertiu das "graves repercussões" que qualquer intervenção estrangeira terá para o Oriente Médio.

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