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Charlie Hebdo supera 200 mil assinantes

O jornal superou os 200 mil assinantes contra os 10 mil que tinha antes do atentado no qual morreram 12 pessoas em 7 de janeiro

Funcionários checam a chegada da edição do semanário Charlie Hebdo (Martin Bureau/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2015 às 17h18.

Paris - O semanário satírico Charlie Hebdo superou os 200 mil assinantes contra os 10 mil que tinha antes do atentado no qual morreram 12 pessoas em 7 de janeiro, anunciou nesta terça-feira à AFP seu codiretor financeiro, Eric Portheault.

"Superamos os 200.000 assinantes", disse Portheault, explicando que as assinaturas somam cerca de 14 milhões de euros, levando em conta que cada contrato vale cerca de 70 euros.

Somando vendas, assinaturas, doações e ajudas públicas, a revista pode receber cerca de 30 milhões de euros para sanear suas finanças, muito debilitadas antes dos atentados.

Portheault explicou, ainda, que o total das doações , que chega a 2,37 milhões de euros, será entregue na íntegra às vítimas.

O chamado "número dos sobreviventes", que saiu à venda em 14 de janeiro com um preço de 3 euros, poderia aportar à revista 10 milhões de euros líquidos, se todos os exemplares forem distribuídos.

O jornal receberá na íntegra a renda obtida com a venda do primeiro milhão de exemplares, ou seja, 3 milhões de euros, graças à solidariedade das empresas que imprimem e distribuem a revista, que aceitaram trabalhar de graça.

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"Superamos os 200.000 assinantes", disse Portheault, explicando que as assinaturas somam cerca de 14 milhões de euros, levando em conta que cada contrato vale cerca de 70 euros.

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Portheault explicou, ainda, que o total das doações , que chega a 2,37 milhões de euros, será entregue na íntegra às vítimas.

O chamado "número dos sobreviventes", que saiu à venda em 14 de janeiro com um preço de 3 euros, poderia aportar à revista 10 milhões de euros líquidos, se todos os exemplares forem distribuídos.

O jornal receberá na íntegra a renda obtida com a venda do primeiro milhão de exemplares, ou seja, 3 milhões de euros, graças à solidariedade das empresas que imprimem e distribuem a revista, que aceitaram trabalhar de graça.

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