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Chanceler britânico pede nos EUA que congressistas aprovem ajuda à Ucrânia

Iniciativa foi apresentada antes durante encontro com o ex-presidente Donald Trump

Reino Unido: chanceler britânico busca ajuda dos EUA à Ucrânia (Stefan Wermuth/Reuters)
AFP

Agência de notícias

Publicado em 10 de abril de 2024 às 06h43.

O chanceler britânico, David Cameron , pediu, nesta terça-feira, 9, aos congressistas republicanos dos Estados Unidos que aprovem o pacote de ajuda militar à Ucrânia, após apresentar sua iniciativa ao ex-presidente Donald Trump.

Cameron jantou ontem com Trump na Flórida, antes de seguir para Washington. O chanceler se reuniu com congressistas americanos, mas não conseguiu se encontrar com o republicano, que é chave para destravar a ajuda, o presidente da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, que resiste há meses a convocar uma votação sobre um pedido de ajuda de 60 bilhões de dólares (300 bilhões de reais) feito pelo presidente americano, Joe Biden.

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“Venho aqui sem a intenção de dizer a ninguém o que fazer, nem de interferir no processo político. Venho como um grande amigo, que acredita neste país e que acredita que é do seu grande interesse desembolsar esse dinheiro”, disse Cameron.

"Haverá pessoas em Teerã, Pyongyang e Pequim observando como ajudamos nossos aliados, como paramos essa agressão ilegal e não provocada, e avaliando se estamos comprometidos”, acrescentou o chanceler.

Reunião com Trump

Antes de deixar Downing Street, Cameron mencionou o estilo “protecionista, xenófobo e misógino” de Trump, mas disse que era "totalmente apropriado" reunir-se com ele ontem.

Segundo a campanha de Trump, os dois conversaram sobre as próximas eleições nos Estados Unidos e no Reino Unido, questões políticas relacionadas ao Brexit, a necessidade de os países da Otan cumprirem os requisitos de gastos com defesa e o fim das mortes na Ucrânia".

Trump se mostrou reticente a liberar a ajuda para a Ucrânia e tentou vincular o debate a um dos seus temas favoritos: o endurecimento da política contra os imigrantes. Também afirmou que poderia negociar rapidamente o fim da guerra na Ucrânia se fosse presidente.

Segundo fontes do governo britânico, problemas de agenda impediram a reunião de Cameron com Johnson, que lidera a maioria republicana.

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