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10 mil pessoas protestam contra grupo racista na Alemanha

Os protestos acabaram em confrontos entre grupos antissistema e de extrema-esquerda e a polícia, que usou jatos de água para manter os manifestantes separados

Protesto em Colônia, na Alemanha: os protestos acabaram em confrontos entre grupos antissistema e de extrema-esquerda e a polícia, que usou jatos de água para manter os manifestantes separados (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2015 às 07h47.

Mais de 10 mil pessoas participaram, hoje (25) de um manifesto nas ruas de Colônia, na Alemanha , contra a bandeira defendida pelo grupo Hooligans contra salafitas (Hogesa), organização ultradireitista que prega a luta contra estrangeiros e muçulmanos, e que reuniu cerca de mil simpatizantes. A contramanifestação foi convocada por numerosas organizações sociais sob o lema "Protege os refugiados e a dignidade humana".

Os protestos acabaram em confrontos entre grupos antissistema e de extrema-esquerda e a polícia, que utilizou jatos de água para manter os manifestantes separados e deteve pelo menos duas pessoas.

As forças de segurança deslocaram mais de 3,5 mil agentes para as ações, na tentativa de evitar distúrbios violentos como os registados há um ano na cidade, quando centenas de ‘hooligans’ enfrentaram a polícia resultando em 50 agentes feridos.

O Hogesa previa reunir os simpatizantes junto à estação central de Colônia mas, no sábado (24), uma decisão judicial mudou o local da concentração para outro bairro, para que o protesto ocorresse de forma pacífica.

No último final de semana, às vésperas das eleições autárquicas, um homem com passado neonazi esfaqueou Henriette Reker, candidata a presidente da câmara local, responsável pelo acolhimento de refugiados.

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As forças de segurança deslocaram mais de 3,5 mil agentes para as ações, na tentativa de evitar distúrbios violentos como os registados há um ano na cidade, quando centenas de ‘hooligans’ enfrentaram a polícia resultando em 50 agentes feridos.

O Hogesa previa reunir os simpatizantes junto à estação central de Colônia mas, no sábado (24), uma decisão judicial mudou o local da concentração para outro bairro, para que o protesto ocorresse de forma pacífica.

No último final de semana, às vésperas das eleições autárquicas, um homem com passado neonazi esfaqueou Henriette Reker, candidata a presidente da câmara local, responsável pelo acolhimento de refugiados.

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