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Cepa rara do vírus da Aids superou a fronteira de Camarões

Pesquisadores franceses publicam nesta sexta-feira um artigo no qual relatam o caso de um homem de 57 anos que vive na França com o vírus

Centro de tratamento de pacientes com Aids em Camarões: o paciente foi internado em janeiro após uma viagem ao Togo (Annie Hautefeuille/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2011 às 07h57.

Paris - Uma cepa rara do vírus da Aids , que estava presente em um número reduzido de pacientes de Camarões, parece estar agora circulando fora deste país da África central, de acordo com médicos franceses.

O vírus da Aids tem dois tipos, o HIV-1, majoritário, e o HIV-2, pouco frequente. O HIV-1 se divide em três grupos: M, que provocou a pandemia mundial, e dois outros muito raros, O e N. Um quarto, designado como P, foi identificado em 2009 por uma equipe francesa em uma paciente camaronesa.

Até o momento, os únicos casos conhecidos de infecção pelo HIV do grupo eram de pacientes que moram em Camarões.

O grupo N foi identificado pela primeira vez em 1998 no país em uma mulher. Das mais de 12.000 pessoas que vivem com o HIV em Camarões e já foram submetidas a exames, apenas 12 casos do vírus do grupo N foram identificados.

O professor François Simon (Hospital Saint-Louis, Paris) e o Centro Nacional de Referência do HIV em Rouen (oeste da França) publicam nesta sexta-feira um artigo na revista médica The Lancet no qual relatam o caso de um homem de 57 anos que vive na França com o vírus do grupo N.

O paciente foi internado em janeiro após uma viagem ao Togo.

Ao traçar a história da vida sexual do paciente, os médicos concluíram que o homem provavelmente foi infectado no Togo, o que sugere que o vírus do grupo N já superou a fronteira de Camarões.

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Paris - Uma cepa rara do vírus da Aids , que estava presente em um número reduzido de pacientes de Camarões, parece estar agora circulando fora deste país da África central, de acordo com médicos franceses.

O vírus da Aids tem dois tipos, o HIV-1, majoritário, e o HIV-2, pouco frequente. O HIV-1 se divide em três grupos: M, que provocou a pandemia mundial, e dois outros muito raros, O e N. Um quarto, designado como P, foi identificado em 2009 por uma equipe francesa em uma paciente camaronesa.

Até o momento, os únicos casos conhecidos de infecção pelo HIV do grupo eram de pacientes que moram em Camarões.

O grupo N foi identificado pela primeira vez em 1998 no país em uma mulher. Das mais de 12.000 pessoas que vivem com o HIV em Camarões e já foram submetidas a exames, apenas 12 casos do vírus do grupo N foram identificados.

O professor François Simon (Hospital Saint-Louis, Paris) e o Centro Nacional de Referência do HIV em Rouen (oeste da França) publicam nesta sexta-feira um artigo na revista médica The Lancet no qual relatam o caso de um homem de 57 anos que vive na França com o vírus do grupo N.

O paciente foi internado em janeiro após uma viagem ao Togo.

Ao traçar a história da vida sexual do paciente, os médicos concluíram que o homem provavelmente foi infectado no Togo, o que sugere que o vírus do grupo N já superou a fronteira de Camarões.

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