Mundo

Censura não barra comércio, diz regulador da web na China

O sistema de censura online da China protege a segurança nacional e não discrimina empresas estrangeiras, disse o regulador de internet no país


	Cabos de internet: a China tem operado o mecanismo de censura online mais sofisticado do mundo
 (Michael Bocchieri/AFP)

Cabos de internet: a China tem operado o mecanismo de censura online mais sofisticado do mundo (Michael Bocchieri/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2016 às 17h03.

Pequim - O sistema de censura online da China protege a segurança nacional e não discrimina empresas estrangeiras, disse o regulador de internet no país, após os Estados Unidos rotularem o bloqueio de sites por Pequim como uma barreira comercial.

O Órgão Representante do Comércio dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês) escreveu em relatório anual que no último ano a censura da China na Internet piorou, criando uma barreira significativa para empresas estrangeiras e usuários de Internet.

A China tem operado o mecanismo de censura online mais sofisticado do mundo, amplamente conhecido fora do país como "Great Firewall", embora o USTR não tenha classificado como impedimento comercial desde 2013, quando Xi Jinping tornou-se presidente da China. A Administração do Ciberespaço da China (CAC, na sigla em inglês) disse que a censura online não visa países específicos ou viola seus acordos comerciais.

"O objetivo do sistema de inspeção da Internet é garantir a segurança e o controle de produtos e serviços de tecnologia da informação, salvaguardar a informação de usuários e fortalecer a confiança dos usuários e do mercado", disse o CAC à Reuters. (Por Michael Martina)

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaComércioInternet

Mais de Mundo

Kamala e Trump dizem que estão prontos para debate e Fox News propõe programa extra

Eleições nos EUA: como interpretar as pesquisas entre Kamala e Trump desta semana?

Eventual governo de Kamala seria de continuidade na política econômica dos EUA, diz Yellen

Maduro pede voto de indecisos enquanto rival promete 'não perseguir ninguém' se for eleito

Mais na Exame