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CDC recomenda redução de quarentena para pessoas com exposição à covid-19

Autoridades americanas recomendam uma redução de 14 para dez dias para as pessoas que tiverem contato com um caso positivo do novo coronavírus

EUA: autoridades americanas recomendam redução da quarentena para quem tiver contato com casos positivos de covid-19 (Cindy Ord / Equipe/Getty Images)
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AFP

Publicado em 2 de dezembro de 2020 às 18h18.

Última atualização em 2 de dezembro de 2020 às 18h26.

Autoridades de saúde americanas recomendaram nesta quarta-feira uma redução de 14 para dez dias do período de quarentena para as pessoas que tiverem contato com um caso positivo do novo coronavírus , caso as mesmas não tenham desenvolvido sintomas.

A quarentena, inclusive, poderia ser reduzida a sete dias se a pessoa exposta testar negativo para a doença, indicou o cientista Henry Walke, do Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC). "A redução da quarentena pode facilitar para as pessoas o cumprimento dessa medida fundamental de saúde pública, reduzindo a dificuldade econômica associada a um período mais longo, principalmente se elas não puderem trabalhar durante o mesmo", explicou.

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Os Estados Unidos, país mais afetado do mundo pela pandemia, registram mais de 150.000 novos casos por dia e se preparam para uma grande onda da doença devido às viagens ocorridas durante o feriado de Ação de Graças.

A nova recomendação sanitária, que será publicada no site do CDC, baseou-se nas pesquisas mais recentes sobre a facilidade de transmissão e evolução da doença. Walke advertiu, no entanto, que essa flexibilização acarreta riscos, e que as pessoas que terminarem a quarentena antes do prazo deverão seguir monitorando os sintomas durante os 14 dias completos, uma vez que existe entre 1% e 12% de chance de contágio. Para a quarentena de sete dias com teste negativo, o risco residual de transmissão da doença é de 5% a 10%.

O CDC também anunciou um guia de medidas, antecipando-se ao pico das viagens, que acontece durante as férias de Natal. A epidemiologista Cindy Friedman assinalou que a opção mais segura é adiar os planos de viagem e reunião. Caso isso não aconteça, o CDC recomenda que o teste viral seja feito de um a três dias antes do deslocamento, e que seja feito um novo teste após a viagem, em um prazo de três a cinco dias, que deve ser acompanhado de uma redução das atividades não essenciais durante os sete dias completos posteriores ao deslocamento, mesmo se o teste der negativo.

"Os testes não eliminam todos os riscos, mas, quando combinados com a redução das atividades não essenciais, detecção de sintomas e outras medidas de precaução, como uso de máscara e distanciamento social, podem tornar as viagens mais seguras", reforçou Cindy.

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