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Suspeitos de escravidão em Londres são de origem estrangeira

Casal suspeito de ter mantido três mulheres em cativeiro por mais de 30 anos é de origem indiana e tanzaniana

Policiais vigiam casa em Lambeth, sul de Londres, onde foram encontradas três mulheres que estavam em cativeiro há 30 anos (Reuters/Luke MacGregor)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2013 às 14h51.

São Paulo - O homem e a mulher de 67 anos presos quinta-feira em Londres suspeitos de manterem três mulheres em cativeiro por mais de 30 anos, são de origem indiana e tanzaniana, anunciou neste sábado a polícia britânica.

"Os suspeitos são de origem indiana e tanzaniana e chegaram ao Reino Unido nos anos 1960", indicou a Scotland Yard em um comunicado.

"Nós acreditamos que duas das vítimas conheceram o suspeito masculino em Londres por meio de uma ideologia política compartilhada e que eles viveram juntos em um endereço que poderia ser descrito como 'uma comunidade", acrescentou a polícia.

"As pessoas envolvidas, a natureza desta comunidade e a maneira como ela operava são questões que temos investigado. Nós iremos reunir lentamente mais informações", indicaram os investigadores.

Quinta-feira a polícia britânica anunciou que três mulheres, uma malaia de 69 anos, uma irlandesa de 57 e uma inglesa de 30, haviam sido libertadas no mês passado após serem mantidas por 30 anos em cativeiro.

O casal acusado foi libertado na sexta-feira depois do pagamento de fiança. Segundo as autoridades, já haviam sido detidos antes, nos anos 1970.

As mulheres eram mantidas como escravas e teriam sofrido maus-tratos físicos e morais por mais de 30 anos.

O cativeiro chegou ao fim quando uma das mulheres telefonou para a organização não governamental Freedom Charity, que combate a escravidão e os casamentos forçados, depois de assistir a um documentário sobre suas atividades.

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São Paulo - O homem e a mulher de 67 anos presos quinta-feira em Londres suspeitos de manterem três mulheres em cativeiro por mais de 30 anos, são de origem indiana e tanzaniana, anunciou neste sábado a polícia britânica.

"Os suspeitos são de origem indiana e tanzaniana e chegaram ao Reino Unido nos anos 1960", indicou a Scotland Yard em um comunicado.

"Nós acreditamos que duas das vítimas conheceram o suspeito masculino em Londres por meio de uma ideologia política compartilhada e que eles viveram juntos em um endereço que poderia ser descrito como 'uma comunidade", acrescentou a polícia.

"As pessoas envolvidas, a natureza desta comunidade e a maneira como ela operava são questões que temos investigado. Nós iremos reunir lentamente mais informações", indicaram os investigadores.

Quinta-feira a polícia britânica anunciou que três mulheres, uma malaia de 69 anos, uma irlandesa de 57 e uma inglesa de 30, haviam sido libertadas no mês passado após serem mantidas por 30 anos em cativeiro.

O casal acusado foi libertado na sexta-feira depois do pagamento de fiança. Segundo as autoridades, já haviam sido detidos antes, nos anos 1970.

As mulheres eram mantidas como escravas e teriam sofrido maus-tratos físicos e morais por mais de 30 anos.

O cativeiro chegou ao fim quando uma das mulheres telefonou para a organização não governamental Freedom Charity, que combate a escravidão e os casamentos forçados, depois de assistir a um documentário sobre suas atividades.

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