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Risco de contrair zika nos EUA é "muito baixo", dizem EUA

A Casa Branca informou que o risco de contrair o vírus do zika no território continental dos Estados Unidos é "muito baixo" por enquanto

Aedes aegypti, mosquito transmissor do zika vírus (Luis Robayo/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2016 às 20h55.

Washington - A Casa Branca informou nesta quinta-feira que o risco de contrair o vírus zika no território continental dos Estados Unidos é "muito baixo" por enquanto, e que a preocupação principal das autoridades é com as mulheres grávidas.

"Neste momento, nos Estados Unidos, o risco de essa doença ser transmitida pelos mosquitos é muito baixo, porque as temperaturas de janeiro na América do Norte são bastante insustentáveis para as populações de mosquitos", disse o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, em sua entrevista coletiva diária.

"Mas, obviamente, isso vai mudar. As temperaturas acabarão subindo, e temos que levar em conta qualquer risco potencial aqui nos Estados Unidos", acrescentou.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) teme que o surto do zika vírus afete de três a quatro milhões de pessoas nas Américas em 2016, por isso convocou para a próxima segunda-feira um comitê de especialistas que determinará se esta emergência sanitária é de alcance internacional.

O zika é transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti, que está presente em toda a região, com exceção de Canadá e Chile continental.

"A preocupação que temos se centra, sobretudo, nas mulheres grávidas, ou as mulheres que podem ficar grávidas, devido à preocupante correlação que os cientistas creem que há entre contrair o vírus do zika e a manifestação de um defeito particular de nascimento", explicou Earnest.

Acredita-se que o zika está relacionado com o aumento dos casos de microcefalia em bebês recém-nascidos se a mãe contraiu o vírus durante o primeiro trimestre de gestação.

O zika costuma causar sintomas "relativamente leves", lembrou Earnest, como febre baixa, erupção cutânea com pontos brancos ou vermelhos e, em menor frequência, dor muscular e articular.

Apesar dessa análise da Casa Branca sobre os Estados Unidos continental, as autoridades sanitárias de Porto Rico aconselharam hoje as mulheres a não ficarem grávidas até que sejam conhecidos mais detalhes sobre a relação entre o vírus do zika e o nascimento de crianças com microcefalia.

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) disseram hoje que contabilizaram 51 casos de pessoas infectadas pelo zika vírus, 31 delas no território continental, 19 em Porto Rico e uma nas Ilhas Virgens.

Os EUA também emitiram um alerta de viagem a vários países da região, entre eles o Brasil.

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Washington - A Casa Branca informou nesta quinta-feira que o risco de contrair o vírus zika no território continental dos Estados Unidos é "muito baixo" por enquanto, e que a preocupação principal das autoridades é com as mulheres grávidas.

"Neste momento, nos Estados Unidos, o risco de essa doença ser transmitida pelos mosquitos é muito baixo, porque as temperaturas de janeiro na América do Norte são bastante insustentáveis para as populações de mosquitos", disse o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, em sua entrevista coletiva diária.

"Mas, obviamente, isso vai mudar. As temperaturas acabarão subindo, e temos que levar em conta qualquer risco potencial aqui nos Estados Unidos", acrescentou.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) teme que o surto do zika vírus afete de três a quatro milhões de pessoas nas Américas em 2016, por isso convocou para a próxima segunda-feira um comitê de especialistas que determinará se esta emergência sanitária é de alcance internacional.

O zika é transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti, que está presente em toda a região, com exceção de Canadá e Chile continental.

"A preocupação que temos se centra, sobretudo, nas mulheres grávidas, ou as mulheres que podem ficar grávidas, devido à preocupante correlação que os cientistas creem que há entre contrair o vírus do zika e a manifestação de um defeito particular de nascimento", explicou Earnest.

Acredita-se que o zika está relacionado com o aumento dos casos de microcefalia em bebês recém-nascidos se a mãe contraiu o vírus durante o primeiro trimestre de gestação.

O zika costuma causar sintomas "relativamente leves", lembrou Earnest, como febre baixa, erupção cutânea com pontos brancos ou vermelhos e, em menor frequência, dor muscular e articular.

Apesar dessa análise da Casa Branca sobre os Estados Unidos continental, as autoridades sanitárias de Porto Rico aconselharam hoje as mulheres a não ficarem grávidas até que sejam conhecidos mais detalhes sobre a relação entre o vírus do zika e o nascimento de crianças com microcefalia.

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) disseram hoje que contabilizaram 51 casos de pessoas infectadas pelo zika vírus, 31 delas no território continental, 19 em Porto Rico e uma nas Ilhas Virgens.

Os EUA também emitiram um alerta de viagem a vários países da região, entre eles o Brasil.

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