Carter visitará Coreia do Norte com foco em crise alimentar
"Anciãos" vão acompanhar o ex-chefe de Estado dos EUA para discutir também direitos humanos e desnuclearização do país
Da Redação
Publicado em 25 de abril de 2011 às 10h48.
Pequim - A situação alimentar dos cidadãos da Coreia do Norte será o principal tema da visita do ex-presidente americano Jimmy Carter ao país, acompanhado de três outros ex-chefes de Estado e governo, esta semana.
O grupo dos quatro "anciãos" - integrado pelo ex-presidente finlandês Martti Ahtisaari, pela ex-primeira-ministra norueguesa Gro Harlem Brundtland e pela ex-presidente irlandesa Mary Robinson - discutirá também questões relacionadas aos direitos humanos e à desnuclearização da Coreia do Norte.
"A situação é horrível lá, e esperamos convencer outros países a ajudar a aliviar (a escassez alimentar), incluindo a Coreia do Sul, que cortou todo o fornecimento de alimentos aos norte-coreanos", disse Carter à imprensa, em Pequim.
"Quando há sanções contra todo um povo, quem mais sofre é a população e quem menos sofre são os líderes", destacou Carter, homenageado com o Prêmio Nobel da Paz em 2002.
Segundo Mary Robinson, um terço das crianças norte-coreanas sofre com problemas de desenvolvimento devido à falta de comida. Aproximadamente 3,5 milhões de pessoas correm perigo devido a uma crise que se agrava e que já provocou a redução à metade das rações alimentares, a 700 calorias por dia por pessoa.
Pequim - A situação alimentar dos cidadãos da Coreia do Norte será o principal tema da visita do ex-presidente americano Jimmy Carter ao país, acompanhado de três outros ex-chefes de Estado e governo, esta semana.
O grupo dos quatro "anciãos" - integrado pelo ex-presidente finlandês Martti Ahtisaari, pela ex-primeira-ministra norueguesa Gro Harlem Brundtland e pela ex-presidente irlandesa Mary Robinson - discutirá também questões relacionadas aos direitos humanos e à desnuclearização da Coreia do Norte.
"A situação é horrível lá, e esperamos convencer outros países a ajudar a aliviar (a escassez alimentar), incluindo a Coreia do Sul, que cortou todo o fornecimento de alimentos aos norte-coreanos", disse Carter à imprensa, em Pequim.
"Quando há sanções contra todo um povo, quem mais sofre é a população e quem menos sofre são os líderes", destacou Carter, homenageado com o Prêmio Nobel da Paz em 2002.
Segundo Mary Robinson, um terço das crianças norte-coreanas sofre com problemas de desenvolvimento devido à falta de comida. Aproximadamente 3,5 milhões de pessoas correm perigo devido a uma crise que se agrava e que já provocou a redução à metade das rações alimentares, a 700 calorias por dia por pessoa.