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Carros-bomba matam 40 e deixam 70 feridos no leste da Líbia

Ataques, que ocorreram em posto de gasolina, podem ser retaliação contra militantes islâmicos

Caça egípcio: segundo autoridade do país, bombas devem ser retaliação por ataques aéreos egípcios contra militantes islâmicos. (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2015 às 10h36.

Bengazhi - Três carros-bomba explodiram na cidade líbia de Qubbah nesta sexta-feira, no leste do país, matando mais de 40 pessoas e deixando 70 feridos, disseram autoridades de segurança e médicos.

Não houve reivindicação de responsabilidade imediata, mas o presidente de um dos Parlamentos do país, Aguila Saleh, disse que as bombas aparentam ser uma retaliação por ataques aéreos egípcios na cidade de Derna, perto de Qubbah, contra militantes islâmicos.

As três bombas explodiram em um posto de gasolina, na sede da segurança local e na câmara de vereadores de Qubbah, cidade natal de Saleh.

"Nós estamos anunciando sete dias de luto pelas vítimas de Qubbah", disse Saleh para a rede de televisão Al Arabiya. "Eu acho que essa operação foi uma vingança pelo que aconteceu em Derna".

Um oficial da segurança disse que os carros-bomba eram provavelmente ataques suicidas, mas não estavam disponíveis detalhes de imediato.

A Líbia está em caos, com dois governos e Parlamentos competindo por legitimidade e território, quatro anos após Muammar Gaddafi ser derrubado do poder.

O primeiro-ministro reconhecido internacionalmente, Abdullah al-Thinni, está sediado em Bayda, a cerca de 40 quilômetros de Qubbah. Saleh trabalha em Tobruk, cidade no leste, sede da Câmara dos Deputados.

A capital, Trípoli, está sob controle de governo e Parlamento rivais, organizados por uma facção chamada Amanhecer Líbio, que tomou a cidade e forçou Thinni a ir para o leste.

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Não houve reivindicação de responsabilidade imediata, mas o presidente de um dos Parlamentos do país, Aguila Saleh, disse que as bombas aparentam ser uma retaliação por ataques aéreos egípcios na cidade de Derna, perto de Qubbah, contra militantes islâmicos.

As três bombas explodiram em um posto de gasolina, na sede da segurança local e na câmara de vereadores de Qubbah, cidade natal de Saleh.

"Nós estamos anunciando sete dias de luto pelas vítimas de Qubbah", disse Saleh para a rede de televisão Al Arabiya. "Eu acho que essa operação foi uma vingança pelo que aconteceu em Derna".

Um oficial da segurança disse que os carros-bomba eram provavelmente ataques suicidas, mas não estavam disponíveis detalhes de imediato.

A Líbia está em caos, com dois governos e Parlamentos competindo por legitimidade e território, quatro anos após Muammar Gaddafi ser derrubado do poder.

O primeiro-ministro reconhecido internacionalmente, Abdullah al-Thinni, está sediado em Bayda, a cerca de 40 quilômetros de Qubbah. Saleh trabalha em Tobruk, cidade no leste, sede da Câmara dos Deputados.

A capital, Trípoli, está sob controle de governo e Parlamento rivais, organizados por uma facção chamada Amanhecer Líbio, que tomou a cidade e forçou Thinni a ir para o leste.

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