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Carro-bomba mata 2 milicianos líbios e fere 25 soldados

Militares e médicos disseram que o veículo fazia parte de uma barricada colocada por grupos jihadistas que ainda resistem na área

Líbia: a maioria dos combates acontece no denominado "Eixo da Índia", uma estratégica região de casas baixas e becos estreitos (Ismail Zitouny / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2016 às 15h42.

Sirte - Pelo menos dois soldados da Aliança de Milícias do Governo de Unidade Líbio morreram e 25 ficaram feridos na explosão de um carro-bomba nesta terça-feira no centro urbano de Sirte, cidade que é palco de duros combates há uma semana.

Militares e médicos disseram à Agência Efe que o veículo fazia parte de uma barricada colocada por grupos jihadistas que ainda resistem na área, que explodiu após intensos combates no denominado Distrito 2.

"Dois dos feridos apresentam lesões grave por causa dos impactos de estilhaços. Os combates e os ataques com artilharia acontecem desde o amanhecer nesta área e no Distrito 1", afirmaram testemunhas.

Nas últimas horas, forças desta aliança - formada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em março - ampliaram o controle do centro urbano de Sirte, onde a ramificação líbia do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) dominava desde fevereiro de 2015.

A maioria dos combates acontece no denominado "Eixo da Índia", uma estratégica região de casas baixas e becos estreitos, situada no entorno do Palácio de Congressos e da sede da rádio local, arrebatados dos jihadistas durante os bombardeios do fim de semana.

Assentados na cidade natal do falecido ditador líbio Muammar Kadafi - derrubado em 2011 -, em janeiro deste ano os jihadistas tentaram assaltar os moradores dos portos petroleiros de As Sidr e Ras Lanuf, os mais importantes do país.

Perante esta ameaça, milícias de Trípoli, da cidade de Misrata e partidários do senhor da guerra e líder da Força de Defesa das Instalações Petrolíferas, Ismail Kidhram, se uniram em junho ao governo de unidade designado pela ONU para expulsá-los do porto mediterrâneo.

Após quase um mês e meio de infrutífero assédio, o Executivo que preside Fayez al-Sarraj se viu obrigado a solicitar o apoio aéreo dos Estados Unidos, que bombardeiam a cidade de forma constante desde 1 de agosto.

Esta intervenção estrangeira foi fundamental no avanço das milícias para o "Eixo da Índia" e os Distritos 1, 3 e 2, no centro da cidade, onde agora a bandeira líbia substituiu à preta dos jihadistas.

Segundo explicou a Efe Reda Issa, porta-voz do centro de operações da aliança em Misrata, cerca de 400 combatentes líbios morreram nos dois meses de combate e ao redor de 1.000 sofreram ferimentos.

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Sirte - Pelo menos dois soldados da Aliança de Milícias do Governo de Unidade Líbio morreram e 25 ficaram feridos na explosão de um carro-bomba nesta terça-feira no centro urbano de Sirte, cidade que é palco de duros combates há uma semana.

Militares e médicos disseram à Agência Efe que o veículo fazia parte de uma barricada colocada por grupos jihadistas que ainda resistem na área, que explodiu após intensos combates no denominado Distrito 2.

"Dois dos feridos apresentam lesões grave por causa dos impactos de estilhaços. Os combates e os ataques com artilharia acontecem desde o amanhecer nesta área e no Distrito 1", afirmaram testemunhas.

Nas últimas horas, forças desta aliança - formada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em março - ampliaram o controle do centro urbano de Sirte, onde a ramificação líbia do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) dominava desde fevereiro de 2015.

A maioria dos combates acontece no denominado "Eixo da Índia", uma estratégica região de casas baixas e becos estreitos, situada no entorno do Palácio de Congressos e da sede da rádio local, arrebatados dos jihadistas durante os bombardeios do fim de semana.

Assentados na cidade natal do falecido ditador líbio Muammar Kadafi - derrubado em 2011 -, em janeiro deste ano os jihadistas tentaram assaltar os moradores dos portos petroleiros de As Sidr e Ras Lanuf, os mais importantes do país.

Perante esta ameaça, milícias de Trípoli, da cidade de Misrata e partidários do senhor da guerra e líder da Força de Defesa das Instalações Petrolíferas, Ismail Kidhram, se uniram em junho ao governo de unidade designado pela ONU para expulsá-los do porto mediterrâneo.

Após quase um mês e meio de infrutífero assédio, o Executivo que preside Fayez al-Sarraj se viu obrigado a solicitar o apoio aéreo dos Estados Unidos, que bombardeiam a cidade de forma constante desde 1 de agosto.

Esta intervenção estrangeira foi fundamental no avanço das milícias para o "Eixo da Índia" e os Distritos 1, 3 e 2, no centro da cidade, onde agora a bandeira líbia substituiu à preta dos jihadistas.

Segundo explicou a Efe Reda Issa, porta-voz do centro de operações da aliança em Misrata, cerca de 400 combatentes líbios morreram nos dois meses de combate e ao redor de 1.000 sofreram ferimentos.

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