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Cardeais europeus agradecem ao papa Bento XVI

Na mensagem, o presidente do Conselho das Conferências Episcopais da Europa, cardeal Péter Erdö, garante “proximidade espiritual com Bento XVI”

Bento XVI: o decano do Colégio dos Cardeais, Angelo Sodano, comparou a renúncia de Bento XVI a um “trovão em céu sereno” (Alberto Pizzoli/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2013 às 15h37.

Lisboa - Mensagem do Conselho das Conferências Episcopais da Europa enviada hoje (11) ao papa Bento XVI registra “profundo agradecimento” pela forma como conduziu a Igreja Católica durante os quase oito anos de papado, iniciado quando o alemão Joseph Ratzinger foi aclamado pontífice para substituir João Paulo II, morto em abril de 2005.

Na mensagem, o presidente do CCEE, cardeal Péter Erdö, garante “proximidade espiritual com Bento XVI” e assegura que os cardeais “vão continuar a servir à Igreja com o mesmo entusiasmo e fé que o papa demonstrou e ensinou”, informa a agência de notícias Ecclesia - órgão oficial da Igreja Católica em Portugal.

Mais cedo, o decano do Colégio dos Cardeais, Angelo Sodano, comparou a renúncia de Bento XVI a um “trovão em céu sereno”. Ele disse que os cardeais ficaram “incrédulos” com a decisão. O colégio é o órgão de auxílio do papa para decisões como a promulgação de santos da Igreja Católica.

O colégio terá de eleger o novo papa, após o afastamento de Bento XVI, previsto para 28 de fevereiro. Até definir o sucessor, o órgão assume o governo da Igreja para questões administrativas ordinárias, porém sem poder para tomar decisões da competência do papa - como canonizações ou posicionamento do Vaticano em questões de Estado.

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Mais cedo, o decano do Colégio dos Cardeais, Angelo Sodano, comparou a renúncia de Bento XVI a um “trovão em céu sereno”. Ele disse que os cardeais ficaram “incrédulos” com a decisão. O colégio é o órgão de auxílio do papa para decisões como a promulgação de santos da Igreja Católica.

O colégio terá de eleger o novo papa, após o afastamento de Bento XVI, previsto para 28 de fevereiro. Até definir o sucessor, o órgão assume o governo da Igreja para questões administrativas ordinárias, porém sem poder para tomar decisões da competência do papa - como canonizações ou posicionamento do Vaticano em questões de Estado.

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