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Caminho livre para acordo com rebeldes muçulmanos filipinos

Governo e rebeldes anunciaram que superaram os últimos obstáculos para o fim de uma insurreição violenta que já dura desde os anos 1970

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Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2014 às 10h13.

Manila - O governo filipino e a rebelião separatista muçulmana do sul do arquipélago anunciaram na noite de sábado que superaram os últimos obstáculos para o fim de uma insurreição violenta que já dura desde os anos 1970.

O presidente Benigno Aquino espera assinar um acordo de paz antes do fim de seu mandato - único - em 2016 e assim virar a página desta rebelião que deixou cerca de 150.000 mortos.

Um primeiro acordo colocará no papel os resultados das negociações que concluíram no sábado, indicaram em Manila a Frente Moro Islâmica de Libertação (MILF).

Esse acordo deve ser assassinado em breve, declarou Mohagher Iqbal, representante da MILF nas negociações.

O porta-voz da presidência, Edwin Lacierda, espera que o acordo seja assinado ainda esta semana, segundo afirmou à AFP.

Nenhuma das duas partes deu detalhes sobre o desarmamento dos 12.000 rebeldes da MILF. A representante governamental nas negociações limitou-se a dizer que será um processo gradual.

"Para um paz de verdade em Mindanao (ilha do sul, reduto da guerrilha islamita), devemos desarmar nossas tropas", declarou o porta-voz da MILF. "Não se trata de render-se", acrescentou, enfatizando que "a normalização é o tema mais delicado".

Em outubro de 2012, a MILF e o governo assinaram um primeiro pacto que declarava que os 12.000 efetivos da rebelião deviam desistir de exigir a independência de suas região, a ilha de Mindanao, em troca de uma importante divisão do poder e das riquezas em uma região autônoma.

O parlamento filipino deverá adotar uma lei para que uma região muçulmana no sul do arquipélago e seus habitantes referendem isso.

Outros grupos armados rebeldes operam na ilha de Mindanao, região particularmente pobre.

Um acordo de paz precedente, assinado em 2008, foi rejeitado pelo Supremo Tribunal das Filipinas e a decisão relançou os combates.

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Manila - O governo filipino e a rebelião separatista muçulmana do sul do arquipélago anunciaram na noite de sábado que superaram os últimos obstáculos para o fim de uma insurreição violenta que já dura desde os anos 1970.

O presidente Benigno Aquino espera assinar um acordo de paz antes do fim de seu mandato - único - em 2016 e assim virar a página desta rebelião que deixou cerca de 150.000 mortos.

Um primeiro acordo colocará no papel os resultados das negociações que concluíram no sábado, indicaram em Manila a Frente Moro Islâmica de Libertação (MILF).

Esse acordo deve ser assassinado em breve, declarou Mohagher Iqbal, representante da MILF nas negociações.

O porta-voz da presidência, Edwin Lacierda, espera que o acordo seja assinado ainda esta semana, segundo afirmou à AFP.

Nenhuma das duas partes deu detalhes sobre o desarmamento dos 12.000 rebeldes da MILF. A representante governamental nas negociações limitou-se a dizer que será um processo gradual.

"Para um paz de verdade em Mindanao (ilha do sul, reduto da guerrilha islamita), devemos desarmar nossas tropas", declarou o porta-voz da MILF. "Não se trata de render-se", acrescentou, enfatizando que "a normalização é o tema mais delicado".

Em outubro de 2012, a MILF e o governo assinaram um primeiro pacto que declarava que os 12.000 efetivos da rebelião deviam desistir de exigir a independência de suas região, a ilha de Mindanao, em troca de uma importante divisão do poder e das riquezas em uma região autônoma.

O parlamento filipino deverá adotar uma lei para que uma região muçulmana no sul do arquipélago e seus habitantes referendem isso.

Outros grupos armados rebeldes operam na ilha de Mindanao, região particularmente pobre.

Um acordo de paz precedente, assinado em 2008, foi rejeitado pelo Supremo Tribunal das Filipinas e a decisão relançou os combates.

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