Câmara dos EUA aprova lei que proíbe aborto após 20 semanas
A lei foi aprovada por 228 votos contra 196, mas a Casa Branca já anunciou que vetará a medida, qualificada de "um ataque contra o direito de escolha da mulher"
Da Redação
Publicado em 19 de junho de 2013 às 07h20.
Washington - A Câmara de Representantes dos Estados Unidos aprovou nesta terça-feira um projeto de lei que proíbe o aborto após 20 semanas de gestação, em uma das mais severas normas sobre a matéria durante a última década.
A Lei de Proteção aos Não Nascidos Capazes de Sofrer Dor foi aprovada por 228 votos contra 196, mas a Casa Branca já anunciou que vetará a medida, qualificada de "um ataque contra o direito de escolha da mulher".
O líder da Câmara de Representantes, John Boehner, disse que o projeto de lei é uma "forte declaração de que todas as vidas são valiosas".
"Temos a obrigação moral de defender os indefesos, e continuaremos lutando para garantir que as leis de nossa nação respeitem a santidade da vida humana por nascer".
A lei, que não se aplica a mulheres vítimas de estupro ou incesto, gerou um árduo debate na Câmara.
O republicano promotor do projeto, Trent Frank, causou indignação na semana passada ao dizer em uma audiência que um número "muito baixo" de estupros terminam em gravidez.
Os democratas atacaram Frank e os republicanos defensores da lei, que contou com seis votos do partido do presidente Barack Obama.
A maioria dos Estados americanos permite o aborto a até cerca de 24 semanas após o início da gravidez.
Dez estados aprovaram leis similares à votada nesta terça-feira na Câmara, e vários enfrentam ações na Justiça por este motivo.
Washington - A Câmara de Representantes dos Estados Unidos aprovou nesta terça-feira um projeto de lei que proíbe o aborto após 20 semanas de gestação, em uma das mais severas normas sobre a matéria durante a última década.
A Lei de Proteção aos Não Nascidos Capazes de Sofrer Dor foi aprovada por 228 votos contra 196, mas a Casa Branca já anunciou que vetará a medida, qualificada de "um ataque contra o direito de escolha da mulher".
O líder da Câmara de Representantes, John Boehner, disse que o projeto de lei é uma "forte declaração de que todas as vidas são valiosas".
"Temos a obrigação moral de defender os indefesos, e continuaremos lutando para garantir que as leis de nossa nação respeitem a santidade da vida humana por nascer".
A lei, que não se aplica a mulheres vítimas de estupro ou incesto, gerou um árduo debate na Câmara.
O republicano promotor do projeto, Trent Frank, causou indignação na semana passada ao dizer em uma audiência que um número "muito baixo" de estupros terminam em gravidez.
Os democratas atacaram Frank e os republicanos defensores da lei, que contou com seis votos do partido do presidente Barack Obama.
A maioria dos Estados americanos permite o aborto a até cerca de 24 semanas após o início da gravidez.
Dez estados aprovaram leis similares à votada nesta terça-feira na Câmara, e vários enfrentam ações na Justiça por este motivo.