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Califórnia entra em alerta máximo por incêndios

As autoridades ordenaram que 1.900 casas fossem evacuadas; mais de meio milhão de pessoas ficaram sem energia na quinta

Incêndio na Califórnia: não há relatos de feridos (Gene Blevins/Reuters)

Incêndio na Califórnia: não há relatos de feridos (Gene Blevins/Reuters)

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AFP

Publicado em 11 de outubro de 2019 às 11h11.

Última atualização em 11 de outubro de 2019 às 16h49.

Grande parte da Califórnia se encontra em alerta nesta sexta-feira (11), devido aos incêndios que atingem o sul dos Estados Unidos e já destruíram dezenas de construções.

Segundo informações da imprensa local, uma senhora de 89 anos morreu em Calimesa, a pouco mais de 100 quilômetros ao leste de Los Angeles, quando o fogo arrasou um estacionamento de trailers na madrugada.

Dezenas de construções já foram destruídas, e milhares de pessoas, evacuadas, nesta sexta, em Los Angeles.

Um incêndio a cerca de 115 quilômetros a leste de Los Angeles varreu um acampamento de trailers, e um motorista teve de jogar em um acostamento o lixo que carregava em seu caminhão depois que o material começou a pegar fogo, relatou a porta-voz do Corpo de Bombeiros do Condado de Riverside, April Newman, ao jornal "Los Angeles Times".

Mais de 200 bombeiros, apoiados por um helicóptero, combatem as chamas, informou o departamento em sua página on-line, acrescentando que 74 casas e prédios foram destruídos.

As autoridades abriram alojamentos de emergência para acolher os evacuados. Cerca de 100.000 pessoas foram afetadas pelas chamas, segundo os bombeiros de Los Angeles.

Enquanto isso, outro incêndio no noroeste de Los Angeles afeta cerca de 650 hectares.

Os meteorologistas alertaram sobre ventos fortes e condições extremamente críticas de incêndio nesta sexta-feira.

As autoridades estaduais também emitiram o alerta máximo para incêndios.

Mais de meio milhão de pessoas no estado ficaram sem energia na quinta-feira (10), depois que as concessionárias do setor cortaram a energia de algumas linhas para evitar possíveis faíscas nos cabos. No ano passado, incêndios de origem semelhante deixaram cerca de 90 mortos.

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