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Caixas-pretas do avião da Ethiopian Airlines são levadas para Paris

Boeing 737 MAX 8 caiu poucos minutos depois da decolagem, matando 157 pessoas que estavam a bordo

Boeing 737 MAX: é a segunda aeronave do modelo que cai em pouco tempo (Thomas Mukoya/Reuters)

Boeing 737 MAX: é a segunda aeronave do modelo que cai em pouco tempo (Thomas Mukoya/Reuters)

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EFE

Publicado em 14 de março de 2019 às 06h31.

Adis Abeba - Uma delegação da Ethiopian Airlines viajou para Paris com as caixas-pretas do avião que caiu no último domingo em Adis Abeba, um acidente que deixou 157 mortos, para que sejam analisadas na França, informou nesta quinta-feira a companhia aérea etíope.

Membros da empresa, que reconheceram não ter capacidade de analisar as caixas-pretas, seguiram hoje para entregá-las às autoridades francesas, que serão as únicas que cooperarão na investigação das causas do acidente aéreo.

O Escritório de Investigações e Análises para a Segurança da Aviação Civil (BEA, sigla em francês) já tinha informado no final da noite de ontem que as autoridades etíopes solicitaram sua ajuda para examinar esses aparatos que registram a atividade dos instrumentos da aeronave e as conversas da tripulação.

As caixas-pretas podem ser cruciais para esclarecer a causa do acidente do Boeing 737 MAX 8 que caiu poucos minutos depois de decolar do Aeroporto Internacional Bole, em Adis Abeba.

A tragédia levou muitos países a proibir esta semana em seu espaço aéreo o uso do Boeing 737 MAX 8 devido a dúvidas que surgiram sobre sua segurança.

No dia 29 de outubro de 2018, outro avião do mesmo modelo que era operado pela companhia Lion Air, caiu na Indonésia 12 minutos depois de decolar, por causa de erros no sistema automático, segundo uma das caixas-pretas. No acidente morreram 189 pessoas.

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