Exame Logo

Cadeia de abastecimento ao EI inclui empresas de 20 países

Explosivos estão agora sendo produzidos em uma "escala quase industrial" pelo grupo militante

EI: o Estado Islâmico controla grandes áreas do Iraque e da Síria (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2016 às 09h58.

Ancara - Empresas de 20 países estão envolvidas na cadeia de fornecimento de componentes que acabam em explosivos do Estado Islâmico , de acordo com um estudo divulgado nesta quinta-feira, sugerindo que governos e empresas precisam fazer mais para controlar o fluxo de cabos, produtos químicos e outros equipamentos.

O estudo encomendado pela União Europeia mostrou que 51 empresas de países como Turquia, Brasil e Estados Unidos produziram, venderam ou receberam mais de 700 componentes utilizados pelo Estado Islâmico para produzir dispositivos explosivos improvisados ​​(IEDs, na sigla em inglês).

Os IEDs estão agora sendo produzidos em uma "escala quase industrial" pelo grupo militante, que usa componentes industriais que são regulados e equipamentos amplamente disponíveis, como produtos químicos e telefones celulares, de acordo com a Pesquisa de Conflito Armado (CAR, na sigla em inglês), que realizou o estudo de 20 meses.

O Estado Islâmico controla grandes áreas do Iraque e da Síria. A Turquia, membro da Otan, faz fronteira com os dois países e reforçou a segurança para evitar o fluxo de armas e insurgentes para o grupo sunita.

Um total de 13 empresas turcas foram identificadas como envolvidas na cadeia de abastecimento, mais do que qualquer país. Em segundo lugar vem a Índia, com sete.

"Estes resultados ratificam a crescente consciência internacional de que forças do Estado Islâmico no Iraque e na Síria são auto-sustentáveis -na aquisição de armas e bens estratégicos, como componentes de IEDs em nível local e com facilidade", disse o diretor-executivo da CAR, James Bevan.

Empresas de Brasil, Romênia, Rússia, Holanda, China, Suíça, Áustria e República Tcheca também estavam envolvidas, de acordo com o relatório.

Veja também

Ancara - Empresas de 20 países estão envolvidas na cadeia de fornecimento de componentes que acabam em explosivos do Estado Islâmico , de acordo com um estudo divulgado nesta quinta-feira, sugerindo que governos e empresas precisam fazer mais para controlar o fluxo de cabos, produtos químicos e outros equipamentos.

O estudo encomendado pela União Europeia mostrou que 51 empresas de países como Turquia, Brasil e Estados Unidos produziram, venderam ou receberam mais de 700 componentes utilizados pelo Estado Islâmico para produzir dispositivos explosivos improvisados ​​(IEDs, na sigla em inglês).

Os IEDs estão agora sendo produzidos em uma "escala quase industrial" pelo grupo militante, que usa componentes industriais que são regulados e equipamentos amplamente disponíveis, como produtos químicos e telefones celulares, de acordo com a Pesquisa de Conflito Armado (CAR, na sigla em inglês), que realizou o estudo de 20 meses.

O Estado Islâmico controla grandes áreas do Iraque e da Síria. A Turquia, membro da Otan, faz fronteira com os dois países e reforçou a segurança para evitar o fluxo de armas e insurgentes para o grupo sunita.

Um total de 13 empresas turcas foram identificadas como envolvidas na cadeia de abastecimento, mais do que qualquer país. Em segundo lugar vem a Índia, com sete.

"Estes resultados ratificam a crescente consciência internacional de que forças do Estado Islâmico no Iraque e na Síria são auto-sustentáveis -na aquisição de armas e bens estratégicos, como componentes de IEDs em nível local e com facilidade", disse o diretor-executivo da CAR, James Bevan.

Empresas de Brasil, Romênia, Rússia, Holanda, China, Suíça, Áustria e República Tcheca também estavam envolvidas, de acordo com o relatório.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEstado IslâmicoEuropaUnião Europeia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame