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Buscas por desaparecidos pelo tufão "Wipha" continuam

Mais de mil efetivos de policiais e bombeiros continuam os trabalhos de busca de mais de 30 de desaparecidos pelo tufão "Wipha", que atingiu o Japão ontem

Imagem de satélite mostra o tufão Wipha: maioria das vítimas foi na pequena ilha de Izu Oshima, situada a pouco mais de 100 quilômetros de Tóquio (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2013 às 10h52.

Tóquio - Mais de mil efetivos de policiais e bombeiros continuam nesta quinta-feira os trabalhos de busca de mais de 30 de desaparecidos pelo tufão "Wipha", que atingiu o Japão ontem e causou a morte de 18 pessoas devido aos fortes ventos e chuvas.

A maioria das vítimas e dos desaparecidos foi na pequena ilha de Izu Oshima, situada a pouco mais de 100 quilômetros de Tóquio, onde um grupo trabalha para identificar às 17 pessoas que morreram ali.

As autoridades da ilha de 8 mil habitantes estimaram hoje em 280 as casas afetadas, principalmente por deslizamentos de terra causados pelas chuvas intensas na região, com mais de 122,5 milímetros por hora.

Nesse sentido, o prefeito de Oshima, Masafumi Kawashima, reconheceu que não foi emitido nenhum aviso ou ordem de evacuação para os moradores, o que poderia ter salvado algumas vidas.

Kawashima, que estava fora da ilha quando aconteceram as inundações, pediu perdão e explicou que havia "subestimado" a magnitude do desastre.

As fortes chuvas causaram o desabamento de uma enorme encosta no alto do Monte Mihara, no extremo ocidental da ilha, que foi seguido por uma onda de água e barro que arrasou praticamente tudo que estava pelo caminho no distrito de Motomachi, o maior de Izu Oshima.

O ministro porta-voz do governo japonês, Yoshihide Suga, reconheceu hoje que o Executivo tem que revisar os atuais parâmetros para emissão de avisos de evacuação.

Apesar de o tufão Wipha, o 26º da temporada, não ter tocado a terra em nenhuma das quatro ilhas mais povoadas do Japão, afetou 16 Prefeituras em todo o país, inundando casas e provocado cortes de eletricidade e deslizamentos de terra.

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A maioria das vítimas e dos desaparecidos foi na pequena ilha de Izu Oshima, situada a pouco mais de 100 quilômetros de Tóquio, onde um grupo trabalha para identificar às 17 pessoas que morreram ali.

As autoridades da ilha de 8 mil habitantes estimaram hoje em 280 as casas afetadas, principalmente por deslizamentos de terra causados pelas chuvas intensas na região, com mais de 122,5 milímetros por hora.

Nesse sentido, o prefeito de Oshima, Masafumi Kawashima, reconheceu que não foi emitido nenhum aviso ou ordem de evacuação para os moradores, o que poderia ter salvado algumas vidas.

Kawashima, que estava fora da ilha quando aconteceram as inundações, pediu perdão e explicou que havia "subestimado" a magnitude do desastre.

As fortes chuvas causaram o desabamento de uma enorme encosta no alto do Monte Mihara, no extremo ocidental da ilha, que foi seguido por uma onda de água e barro que arrasou praticamente tudo que estava pelo caminho no distrito de Motomachi, o maior de Izu Oshima.

O ministro porta-voz do governo japonês, Yoshihide Suga, reconheceu hoje que o Executivo tem que revisar os atuais parâmetros para emissão de avisos de evacuação.

Apesar de o tufão Wipha, o 26º da temporada, não ter tocado a terra em nenhuma das quatro ilhas mais povoadas do Japão, afetou 16 Prefeituras em todo o país, inundando casas e provocado cortes de eletricidade e deslizamentos de terra.

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