Busca por sobreviventes continua após tornado nos EUA
"Superaremos isto. Reconstruiremos. Recuperaremos nossa força", assegurou Fallin, governadora de Oklahome, em entrevista coletiva
Da Redação
Publicado em 21 de maio de 2013 às 20h02.
Washington - Equipes de resgate e helicópteros com câmeras térmicas tentavam nesta terça-feira encontrar sobreviventes entre os quilômetros de escombros nos quais se transformou Moore, cidade de Oklahoma, após a passagem de um tornado ontem, enquanto o presidente dos Estados Unidos , Barack Obama, prometia ajudar a cidade com todos os recursos necessários.
As equipes de resgate já recuperaram mais de 100 sobreviventes do tornado de três quilômetros de diâmetro que arrasou a cidade e deixou 24 mortos, entre eles nove crianças, e 237 feridos, segundo os números atualizados hoje pelas autoridades locais.
Além disso, 180 militares da Guarda Nacional se uniram hoje aos trabalhos de resgate ao sobrevoar a cidade com helicópteros com câmeras térmicas que tentavam encontrar vida em uma cidade de "casas absolutamente destruídas", reduzidas a "postes e tijolos", nas palavras da governadora de Oklahoma, Mary Fallin.
"Superaremos isto. Reconstruiremos. Recuperaremos nossa força", assegurou Fallin hoje em entrevista coletiva.
Após avaliar os danos na região, o Serviço Meteorológico Nacional elevou hoje ao nível máximo sua estimativa da força do tornado, que na segunda-feira tinha sido catalogado na categoria 4, a segunda mais alta na escala Fujita, para classificá-lo como 5, o que representa que provocou ventos de mais de 320 quilômetros por hora.
O próprio Obama reconheceu hoje que este foi "um dos tornados mais destrutivos da história" dos EUA, que a cada ano convive com destroços e vítimas causados pelos temporais que nesta estação percorrem o sul e o centro do país.
"Em um instante, destruiu edifícios e fez com que dúzias de pessoas perdessem a vida", lamentou o presidente em uma declaração na Casa Branca, quando prometeu que garantirá que Moore receba "toda a ajuda que necessitar imediatamente".
"O povo de Moore deve saber que seu país permanecerá com eles o tempo que for necessário", ressaltou Obama.
O presidente assinou uma declaração de desastre e enviou à área o administrador da Agência de Gestão de Emergências (Fema), Craig Fugate, e a secretária de Segurança Nacional, Janet Napolitano, que chegará quarta-feira.
Perguntado pela possibilidade de Obama também viajar a Oklahoma, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, respondeu hoje que por enquanto não há "nenhum anúncio" a respeito.
"Quando tomarmos uma decisão sobre uma possível viagem do presidente nestas circunstâncias sempre é necessário assegurar-nos que sua viagem não interfere com os esforços de recuperação na zona, que não distrai recursos dessa recuperação", explicou Carney.
As autoridades de Oklahoma revisaram hoje o número de mortos no tornado para diminuí-lo a 24, após informar 51 mortes ontem, depois de contar aparentemente duas vezes as vítimas, um erro que a porta-voz do escritório legista estadual, Amy Elliot, atribuiu ao caos que se seguiu à passagem do tornado.
Elliot advertiu que à medida que continue o trabalho dos bombeiros e equipes de emergência é provável que o número de falecidos volte a subir, algo com o que não concorda o responsável de gestão da prefeitura de Moore, Stephen Eddy.
"Acho que podemos acreditar que vai permanecer nesse número", disse Eddy ao canal "CNN" horas depois que as autoridades revisaram o número.
As autoridades começaram hoje também a avaliar as perdas de propriedades, que, segundo o comissário de seguros do estado, John Doak, podem superar as registradas em Joplin (Missouri) após o tornado de categoria 5 que em 2011 causou 151 mortes nessa cidade.
"Toda a cidade parece uma lixeira", disse Glenn Lewis, o prefeito de Moore, à rede de televisão "NBC". "Parece que perdemos nosso hospital. Passei por ali agora pouco e está destruído".
O papa Francisco, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, a Comissão Europeia e vários governos se solidarizaram hoje com os EUA pela perda de vidas humanas e pelos danos materiais causados pelo tornado.
Washington - Equipes de resgate e helicópteros com câmeras térmicas tentavam nesta terça-feira encontrar sobreviventes entre os quilômetros de escombros nos quais se transformou Moore, cidade de Oklahoma, após a passagem de um tornado ontem, enquanto o presidente dos Estados Unidos , Barack Obama, prometia ajudar a cidade com todos os recursos necessários.
As equipes de resgate já recuperaram mais de 100 sobreviventes do tornado de três quilômetros de diâmetro que arrasou a cidade e deixou 24 mortos, entre eles nove crianças, e 237 feridos, segundo os números atualizados hoje pelas autoridades locais.
Além disso, 180 militares da Guarda Nacional se uniram hoje aos trabalhos de resgate ao sobrevoar a cidade com helicópteros com câmeras térmicas que tentavam encontrar vida em uma cidade de "casas absolutamente destruídas", reduzidas a "postes e tijolos", nas palavras da governadora de Oklahoma, Mary Fallin.
"Superaremos isto. Reconstruiremos. Recuperaremos nossa força", assegurou Fallin hoje em entrevista coletiva.
Após avaliar os danos na região, o Serviço Meteorológico Nacional elevou hoje ao nível máximo sua estimativa da força do tornado, que na segunda-feira tinha sido catalogado na categoria 4, a segunda mais alta na escala Fujita, para classificá-lo como 5, o que representa que provocou ventos de mais de 320 quilômetros por hora.
O próprio Obama reconheceu hoje que este foi "um dos tornados mais destrutivos da história" dos EUA, que a cada ano convive com destroços e vítimas causados pelos temporais que nesta estação percorrem o sul e o centro do país.
"Em um instante, destruiu edifícios e fez com que dúzias de pessoas perdessem a vida", lamentou o presidente em uma declaração na Casa Branca, quando prometeu que garantirá que Moore receba "toda a ajuda que necessitar imediatamente".
"O povo de Moore deve saber que seu país permanecerá com eles o tempo que for necessário", ressaltou Obama.
O presidente assinou uma declaração de desastre e enviou à área o administrador da Agência de Gestão de Emergências (Fema), Craig Fugate, e a secretária de Segurança Nacional, Janet Napolitano, que chegará quarta-feira.
Perguntado pela possibilidade de Obama também viajar a Oklahoma, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, respondeu hoje que por enquanto não há "nenhum anúncio" a respeito.
"Quando tomarmos uma decisão sobre uma possível viagem do presidente nestas circunstâncias sempre é necessário assegurar-nos que sua viagem não interfere com os esforços de recuperação na zona, que não distrai recursos dessa recuperação", explicou Carney.
As autoridades de Oklahoma revisaram hoje o número de mortos no tornado para diminuí-lo a 24, após informar 51 mortes ontem, depois de contar aparentemente duas vezes as vítimas, um erro que a porta-voz do escritório legista estadual, Amy Elliot, atribuiu ao caos que se seguiu à passagem do tornado.
Elliot advertiu que à medida que continue o trabalho dos bombeiros e equipes de emergência é provável que o número de falecidos volte a subir, algo com o que não concorda o responsável de gestão da prefeitura de Moore, Stephen Eddy.
"Acho que podemos acreditar que vai permanecer nesse número", disse Eddy ao canal "CNN" horas depois que as autoridades revisaram o número.
As autoridades começaram hoje também a avaliar as perdas de propriedades, que, segundo o comissário de seguros do estado, John Doak, podem superar as registradas em Joplin (Missouri) após o tornado de categoria 5 que em 2011 causou 151 mortes nessa cidade.
"Toda a cidade parece uma lixeira", disse Glenn Lewis, o prefeito de Moore, à rede de televisão "NBC". "Parece que perdemos nosso hospital. Passei por ali agora pouco e está destruído".
O papa Francisco, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, a Comissão Europeia e vários governos se solidarizaram hoje com os EUA pela perda de vidas humanas e pelos danos materiais causados pelo tornado.