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Buenos Aires em emergência enérgetica durante onda de calor

Irritados com a falta de energia em meio a essa onda de calor, centenas de habitantes protestam nas ruas, queimando pneus

Buenos Aires: já 15 dias, Buenos Aires e periferia sofrem com uma onda de calor que atingiu cerca de 38 graus durante o dia e um pouco menos durante a noite (©AFP/Archivo / miguel rojo)
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Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2013 às 16h50.

Buenos Aires - Milhares de habitantes de Buenos Aires continuavam nesta segunda-feira sem luz e protestando nas ruas contra os cortes de energia que já duram em alguns casos duas semanas.

Há 15 dias, Buenos Aires e periferia sofrem com uma onda de calor que atingiu cerca de 38 graus durante o dia e um pouco menos durante a noite.

Irritados com a falta de energia em meio a essa onda de calor, centenas de habitantes protestam nas ruas, queimando pneus.

A noite de domingo bateu um novo recorde de consumo de eletricidade, com uma demanda de 20.761 megawatts às 23h00 hora local, segundo dados oficiais.

Os apagões não são de grandes dimensões, e sim cortes de luz pontuais que podem incluir um grupo de moradias ou vários quarteirões, como demonstra um mapa interativo disponibilizado pelos habitantes na internet (nohayluz.com.ar).

Em meio aos protestos, o governo federal e a prefeitura da capital trocam acusações sobre de quem seria a responsabilidade da crise energética.

"A responsabilidade primária e principal pelos problemas no fornecimento de energia é das empresas Edenor e Edesur", afirmou o chefe de Gabinete, Jorge Capitanich.

Para o governo da presidente Cristina Kirchner, o problema não está na geração e sim na rede de distribuição porque desde a privatização de 1992 não foram feitos investimentos necessários.

De seu lado, o prefeito Mauricio Macri insistiu que a "responsabilidade é do governo federal porque é o encarregado de controlar o cumprimento dos contratos, apesar de se mostrar disposto a analisar a transferência para a prefeitura da capital".

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Irritados com a falta de energia em meio a essa onda de calor, centenas de habitantes protestam nas ruas, queimando pneus.

A noite de domingo bateu um novo recorde de consumo de eletricidade, com uma demanda de 20.761 megawatts às 23h00 hora local, segundo dados oficiais.

Os apagões não são de grandes dimensões, e sim cortes de luz pontuais que podem incluir um grupo de moradias ou vários quarteirões, como demonstra um mapa interativo disponibilizado pelos habitantes na internet (nohayluz.com.ar).

Em meio aos protestos, o governo federal e a prefeitura da capital trocam acusações sobre de quem seria a responsabilidade da crise energética.

"A responsabilidade primária e principal pelos problemas no fornecimento de energia é das empresas Edenor e Edesur", afirmou o chefe de Gabinete, Jorge Capitanich.

Para o governo da presidente Cristina Kirchner, o problema não está na geração e sim na rede de distribuição porque desde a privatização de 1992 não foram feitos investimentos necessários.

De seu lado, o prefeito Mauricio Macri insistiu que a "responsabilidade é do governo federal porque é o encarregado de controlar o cumprimento dos contratos, apesar de se mostrar disposto a analisar a transferência para a prefeitura da capital".

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