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Cameron quer criar regras para impedir imigrantes da UE

Rosen Plevneliev atacou o plano do primeiro-ministro britânico de apertar a leis de imigração para búlgaros e romenos

Primeiro-ministro do Reino Unido: David Cameron pede leis de controle de imigração mais rigorosas e vem alertando sobre um grande número de europeus orientais que pretendem entrar na Grã-Bretanha no Ano Novo (Francois Lenoir/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2013 às 12h57.

Londres - O presidente da Bulgária, Rosen Plevneliev, atacou o plano do primeiro-ministro britânico, David Cameron, de apertar a leis de imigração para búlgaros e romenos, dizendo que vai prejudicar a posição global de Londres pelo bem de um ganho político de curto prazo.

Cameron, arrastando-se nas pesquisas antes das eleições de 2015, está sendo ameaçado pelo Independence Party, que pede leis de controle de imigração mais rigorosas e vem alertando sobre um grande número de europeus orientais que pretendem entrar na Grã-Bretanha no Ano Novo.

O líder britânico está correndo para criar regras para impedir que imigrantes da União Europeia (UE) possam reivindicar benefícios assistenciais assim que eles cheguem ao país, devido aos temores de grande migração de trabalhadores romenos e búlgaros quando as restrições da UE para eles terminarem no dia 1º de janeiro de 2014.

Em entrevista ao jornal Observer neste domingo, Plevneliev disse que as políticas de imigração de Cameron poderiam se transformar "numa mudança para o isolamento, nacionalismo e abordagens políticas de curto prazo". "Isolar a Grã-Bretanha e danificar a sua reputação não é a melhor história a ser escrita", acrescentou.

O presidente búlgaro pediu que os britânicos ignorem manchetes negativas e em vez disso, olhem para as pesquisas acadêmicas que sugerem que os imigrantes ajudaram a economia da Grã-Bretanha.

Uma pesquisa da YouGov para o tablóide Sun essa semana mostrou que 72 por cento dos britânicos querem que Cameron limite a imigração de outros países da UE.

Aqueles a favor de controles mais rígidos dizem que estão preocupados com a possibilidade dos imigrantes tomarem seus empregos ou sobrecarregarem os serviços públicos, como escolas e assistência médica.

Na quarta-feira, Cameron disse que estava antecipando para 1º de janeiro uma medida anunciada anteriormente, que vai forçar os migrantes da UE a esperarem três meses antes de solicitarem benefícios.

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Londres - O presidente da Bulgária, Rosen Plevneliev, atacou o plano do primeiro-ministro britânico, David Cameron, de apertar a leis de imigração para búlgaros e romenos, dizendo que vai prejudicar a posição global de Londres pelo bem de um ganho político de curto prazo.

Cameron, arrastando-se nas pesquisas antes das eleições de 2015, está sendo ameaçado pelo Independence Party, que pede leis de controle de imigração mais rigorosas e vem alertando sobre um grande número de europeus orientais que pretendem entrar na Grã-Bretanha no Ano Novo.

O líder britânico está correndo para criar regras para impedir que imigrantes da União Europeia (UE) possam reivindicar benefícios assistenciais assim que eles cheguem ao país, devido aos temores de grande migração de trabalhadores romenos e búlgaros quando as restrições da UE para eles terminarem no dia 1º de janeiro de 2014.

Em entrevista ao jornal Observer neste domingo, Plevneliev disse que as políticas de imigração de Cameron poderiam se transformar "numa mudança para o isolamento, nacionalismo e abordagens políticas de curto prazo". "Isolar a Grã-Bretanha e danificar a sua reputação não é a melhor história a ser escrita", acrescentou.

O presidente búlgaro pediu que os britânicos ignorem manchetes negativas e em vez disso, olhem para as pesquisas acadêmicas que sugerem que os imigrantes ajudaram a economia da Grã-Bretanha.

Uma pesquisa da YouGov para o tablóide Sun essa semana mostrou que 72 por cento dos britânicos querem que Cameron limite a imigração de outros países da UE.

Aqueles a favor de controles mais rígidos dizem que estão preocupados com a possibilidade dos imigrantes tomarem seus empregos ou sobrecarregarem os serviços públicos, como escolas e assistência médica.

Na quarta-feira, Cameron disse que estava antecipando para 1º de janeiro uma medida anunciada anteriormente, que vai forçar os migrantes da UE a esperarem três meses antes de solicitarem benefícios.

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