Brasileiros criam case sustentável para iPad
Material feito de papelão é 100% reciclável e oferece três posições para o gadget
Da Redação
Publicado em 15 de setembro de 2013 às 10h46.
São Paulo - O casal de brasileiros Carla Martins e Gustavo Arguello transformou um desejo pessoal em um projeto concreto, o Plicopa. A start up londrina fabrica cases para iPad e iPad mini com papelão.
Além da preocupação com a sustentabilidade, já que o material escolhido é 100% reciclável, os brasileiros decidiram apostar em um produto que também fosse funcional. Além de proteger o tablet, o Plicopa oferece três posições para o gadget. Uma para digitação horizontal, outra vertical e uma com inclinação de 90 graus para apresentações ou mesmo reprodução de vídeos.
Para entender mais sobre o projeto, INFO conversou com Gustavo Arguello.
INFO: Como surgiu a ideia de um case de papelão?
GA: Meu primeiro teste foi com um case normal. O que me incomodava mais era a posição na hora de escrever. A parte em alumínio em contato com a mesa me incomodava muito. Dessa dificuldade com a smartcover, decidi fazer meu próprio case. Já trabalho com cartotécnica faz 12 anos e sou fissurado em papel. Minha mãe tirou sarro de mim, quando eu disse que ia fazer algo de papelão. Depois de estudar algumas fórmulas, cheguei nas dobras e três posições de apoio para o tablet. Dá para deixar ele na vertical e conectar o cabo de recarga. Na horizontal, para digitação e em uma terceira posição com um ângulo de 90 graus, para ficar ao lado do monitor, por exemplo. Cheguei no desenho certo depois de 50 tentativas. Fiz um para mim e fiquei usando. A Carla, minha esposa, me convenceu a transformar isso no Plicopa. Eu achei que ninguém ia gostar, mas as pessoas mostraram muito interesse e me perguntavam onde havia comprado o meu. Fomos atrás da patente, dos fornecedores do material e do que precisaria ser feito para levantar o projeto.
INFO: O material é um papelão comum? A sustentabilidade foi uma preocupação?
GA: Usamos um papelão reciclável com certificação ambiental. Muitos produtos de papelão não são verdadeiramente recicláveis. Essa é uma grande preocupação nossa. O papelão que usamos é mais resistente que o normal. A espessura é de 1 milímetro, de fibra longa.Isso evita que as dobras e partes móveis se desgastem e percam sustentação.
INFO: Vocês iniciaram um processo de crowdfunding, que não chegou a vingar. Qual a mudança agora?
GA: Quando lançamos o projeto de crowdfunding estávamos na Itália. Lá os custos para se abrir uma empresa são muito altos e por isso precisávamos de uma certa quantia com o funding. Agora que estamos na Inglaterra, o processo para abrir uma start up é mais simples. Também amadurecemos o negócio.
INFO: Quando o produto será lançado? Será possível comprar no Brasil?
GA: Lançamos o produto em Londres neste sábado, 13, com uma ação de guerrilha na Apple Store Oxford Circus. A versão para iPad mini custa 29,16 libras e a para iPad 29,75 libras. Oferecemos um grande número de estampas, feitas por designers parceiros da Plicopa, mas também há uma versão branca que só traz o logo do produto. Os brasileiros poderão comprar em nosso site sem problemas, mas há despesas de envio. O cálculo de expedição é feito na hora.
São Paulo - O casal de brasileiros Carla Martins e Gustavo Arguello transformou um desejo pessoal em um projeto concreto, o Plicopa. A start up londrina fabrica cases para iPad e iPad mini com papelão.
Além da preocupação com a sustentabilidade, já que o material escolhido é 100% reciclável, os brasileiros decidiram apostar em um produto que também fosse funcional. Além de proteger o tablet, o Plicopa oferece três posições para o gadget. Uma para digitação horizontal, outra vertical e uma com inclinação de 90 graus para apresentações ou mesmo reprodução de vídeos.
Para entender mais sobre o projeto, INFO conversou com Gustavo Arguello.
INFO: Como surgiu a ideia de um case de papelão?
GA: Meu primeiro teste foi com um case normal. O que me incomodava mais era a posição na hora de escrever. A parte em alumínio em contato com a mesa me incomodava muito. Dessa dificuldade com a smartcover, decidi fazer meu próprio case. Já trabalho com cartotécnica faz 12 anos e sou fissurado em papel. Minha mãe tirou sarro de mim, quando eu disse que ia fazer algo de papelão. Depois de estudar algumas fórmulas, cheguei nas dobras e três posições de apoio para o tablet. Dá para deixar ele na vertical e conectar o cabo de recarga. Na horizontal, para digitação e em uma terceira posição com um ângulo de 90 graus, para ficar ao lado do monitor, por exemplo. Cheguei no desenho certo depois de 50 tentativas. Fiz um para mim e fiquei usando. A Carla, minha esposa, me convenceu a transformar isso no Plicopa. Eu achei que ninguém ia gostar, mas as pessoas mostraram muito interesse e me perguntavam onde havia comprado o meu. Fomos atrás da patente, dos fornecedores do material e do que precisaria ser feito para levantar o projeto.
INFO: O material é um papelão comum? A sustentabilidade foi uma preocupação?
GA: Usamos um papelão reciclável com certificação ambiental. Muitos produtos de papelão não são verdadeiramente recicláveis. Essa é uma grande preocupação nossa. O papelão que usamos é mais resistente que o normal. A espessura é de 1 milímetro, de fibra longa.Isso evita que as dobras e partes móveis se desgastem e percam sustentação.
INFO: Vocês iniciaram um processo de crowdfunding, que não chegou a vingar. Qual a mudança agora?
GA: Quando lançamos o projeto de crowdfunding estávamos na Itália. Lá os custos para se abrir uma empresa são muito altos e por isso precisávamos de uma certa quantia com o funding. Agora que estamos na Inglaterra, o processo para abrir uma start up é mais simples. Também amadurecemos o negócio.
INFO: Quando o produto será lançado? Será possível comprar no Brasil?
GA: Lançamos o produto em Londres neste sábado, 13, com uma ação de guerrilha na Apple Store Oxford Circus. A versão para iPad mini custa 29,16 libras e a para iPad 29,75 libras. Oferecemos um grande número de estampas, feitas por designers parceiros da Plicopa, mas também há uma versão branca que só traz o logo do produto. Os brasileiros poderão comprar em nosso site sem problemas, mas há despesas de envio. O cálculo de expedição é feito na hora.