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Brasileiro é multado nos EUA por tráfico de informação

Igor Cornelsen soube, em maio de 2010, graças a seu corretor em NY, Waldyr da Silva Prado Neto, que a Burger King seria comprada por um grande fundo de investimentos

Lanchonete da rede Burger King em Glendale: Cornelsen, que mora nas Bahamas, embolsou US$ 1,6 milhão com a venda de suas ações (©AFP / Robyn Beck)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2012 às 17h58.

Washington - Um investidor brasileiro que usou informação privilegiada para comprar opções em bolsa da multinacional do setor de alimentos Burger King foi condenado a pagar mais de US$ 5,1 milhões, informou nesta sexta-feira a maior autoridade do mercado de ações americano.

Igor Cornelsen soube, em maio de 2010, graças a seu corretor em Nova York, Waldyr da Silva Prado Neto, que a Burger King seria comprada por um grande fundo de investimentos.

O corretor roubou esta informação privilegiada de um cliente envolvido nesta operação.

Através de sua própria empresa, a Bainbridge Group, Cornelsen começou a colocar no mercado opções de compra de ações da Burger King.

Durante meses, os dois operadores trocaram informação e negociaram nos mercados até que a rede de lanchonetes foi efetivamente comprada, em setembro de 2010.

Cornelsen, que mora nas Bahamas, embolsou US$ 1,6 milhão com a venda de suas ações.

A Comissão da Bolsa americana abriu uma investigação com ajuda de sua equivalente brasileira e a condenação obriga Cornelsen e sua empresa a devolver os ganhos da operação e uma multa adicional de US$ 3,3 milhões.

A investigação contra o corretor Waldyr da Silva continua, informou a comissão.

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Através de sua própria empresa, a Bainbridge Group, Cornelsen começou a colocar no mercado opções de compra de ações da Burger King.

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Cornelsen, que mora nas Bahamas, embolsou US$ 1,6 milhão com a venda de suas ações.

A Comissão da Bolsa americana abriu uma investigação com ajuda de sua equivalente brasileira e a condenação obriga Cornelsen e sua empresa a devolver os ganhos da operação e uma multa adicional de US$ 3,3 milhões.

A investigação contra o corretor Waldyr da Silva continua, informou a comissão.

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