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Brasil teme que crise no Egito afete vendas de carne, minérios e açúcar

As relações comerciais entre os dois países também abrangem a venda de aviões, minério de ferro, carne bovina e açúcar de cana procedente do Brasil

O Egito foi um dos principais mercados para a venda de carne bovina brasileira em 2010 (Peter Macdiarmid/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2011 às 20h47.

Rio de Janeiro - A Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) expressou nesta quinta-feira sua preocupação com uma possível queda das exportações de carne, minérios e açúcar ao Egito devido aos graves distúrbios que atingem o país, que em 2010 foi um dos principais mercados para a venda de carne bovina brasileira.

"Quando analisados alguns setores específicos há preocupação. Por exemplo, no ano de 2010, o Egito foi o terceiro maior mercado para carnes de boi que o Brasil exporta, então isso é preocupante, assim como também para óxido de alumínio foi um mercado importante, para açúcar, carne de frango", disse o vice-presidente da AEB, Fábio Martins Faria, em entrevista à "Rádio Nacional".

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As relações comerciais entre os dois países também abrangem a venda de aviões, minério de ferro, carne bovina e açúcar de cana procedente do Brasil.

As exportações brasileiras ao Egito em 2009 atingiram US$ 1,3 bilhão, com um aumento de 3,6% em relação a 2008, segundo números citados pela "Agência Brasil".

O Egito foi um dos primeiros países a negociar e assinar um acordo de livre-comércio com o Mercosul. O acordo foi assinado no ano passado e deve ser aprovado neste ano pelo Parlamento do Egito.

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