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Brasil pretende doar U$ 6,5 milhões a refugiados palestinos

Com a contribuição, o Brasil poderá qualificar-se como integrante do Conselho Consultivo do órgão, que hoje conta 25 membros

Brics: caso faça a doação, o Brasil será o primeiro país latino-americano e dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) a integrar o conselho (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2013 às 15h34.

Rio de Janeiro – O governo brasileiro pretende doar US$ 6,5 milhões para a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina.

Com a contribuição, o Brasil poderá qualificar-se como integrante do Conselho Consultivo do órgão, que hoje conta 25 membros.

A informação foi dada hoje (4) pelo comissário-geral da agência, Filippo Grandi, em visita ao Rio.

Ele explicou que para pleitear uma cadeira no conselho é necessário que o candidato faça doações de U$ 15 milhões.

O Brasil doou U$ 1 milhão em 2010, e U$ 7,5 milhões no ano passado.

Ele disse estar confiante na futura participação do Brasil como membro do conselho. “Não é apenas o dinheiro, queremos parceria. Queremos ouvir o Brasil sobre a questão dos refugiados palestinos, porque acreditamos que o Brasil tem potencial para prover fortes contribuições”, disse.

O coordenador-geral de Ações Internacionais de Combate à Fome do Ministério das Relações Exteriores, Milton Rondó, explicou que o governo enviará pedido ao Congresso Nacional para viabilizar a doação.

“O mais importante é fazer a contribuição para apoiar o trabalho da agência. Temos interesse em participar do conselho, pois nos dará um conhecimento maior sobre a situação e capacidade de influir positivamente”, disse.

Caso faça a doação, o Brasil será o primeiro país latino-americano e dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) a integrar o conselho.

Além de dinheiro, o Brasil enviará 11.500 toneladas de arroz para os cerca de 5 milhões de refugiados palestinos no Oriente Médio.

A primeira remessa com 5,6 mil toneladas será embarcada no dia 15 de novembro.

O coordenador-geral Filippo Grandi foi recebido pelo vice-presidente, Michel Temer, ministros e parlamentares em Brasília. Ele esteve no Rio Grande do Sul e em São Paulo, onde participou de campanha para arrecadar fundos para as ações da agência.

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A informação foi dada hoje (4) pelo comissário-geral da agência, Filippo Grandi, em visita ao Rio.

Ele explicou que para pleitear uma cadeira no conselho é necessário que o candidato faça doações de U$ 15 milhões.

O Brasil doou U$ 1 milhão em 2010, e U$ 7,5 milhões no ano passado.

Ele disse estar confiante na futura participação do Brasil como membro do conselho. “Não é apenas o dinheiro, queremos parceria. Queremos ouvir o Brasil sobre a questão dos refugiados palestinos, porque acreditamos que o Brasil tem potencial para prover fortes contribuições”, disse.

O coordenador-geral de Ações Internacionais de Combate à Fome do Ministério das Relações Exteriores, Milton Rondó, explicou que o governo enviará pedido ao Congresso Nacional para viabilizar a doação.

“O mais importante é fazer a contribuição para apoiar o trabalho da agência. Temos interesse em participar do conselho, pois nos dará um conhecimento maior sobre a situação e capacidade de influir positivamente”, disse.

Caso faça a doação, o Brasil será o primeiro país latino-americano e dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) a integrar o conselho.

Além de dinheiro, o Brasil enviará 11.500 toneladas de arroz para os cerca de 5 milhões de refugiados palestinos no Oriente Médio.

A primeira remessa com 5,6 mil toneladas será embarcada no dia 15 de novembro.

O coordenador-geral Filippo Grandi foi recebido pelo vice-presidente, Michel Temer, ministros e parlamentares em Brasília. Ele esteve no Rio Grande do Sul e em São Paulo, onde participou de campanha para arrecadar fundos para as ações da agência.

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