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Brasil busca resolução na ONU contra espionagem

Iniciativa coincide com o aprofundamento do escândalo de espionagem eletrônica envolvendo agências do governo dos Estados Unidos

Letras "NSA" e máscara de Edward Snowden em protesto contra programa de espionagem americano (Kai Pfaffenbach/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2013 às 21h26.

O governo brasileiro atua em conjunto com outros países na elaboração de uma resolução a ser apresentada à Assembleia Geral das Nações Unidas com o objetivo de assegurar a privacidade das comunicações eletrônicas pessoais.

A iniciativa coincide com o aprofundamento do escândalo de espionagem eletrônica envolvendo agências do governo dos Estados Unidos, que teriam monitorado as comunicações de aliados como a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, e desenvolvido a capacidade de rastrear praticamente qualquer ação na internet.

No mês passado, Dilma cancelou a visita de Estado que faria ao presidente dos EUA, Barack Obama, e denunciou as ações de espionagem contra aliados no discurso que proferiu na sessão de debates da Assembleia Geral da ONU .

Diplomatas lotados na ONU disseram que o rascunho da resolução ampliaria o direito à privacidade contido no Acordo Internacional sobre Direitos Políticos e Civis, em vigor desde 1976.

Se adotada, a resolução na Assembleia Geral da ONU não é vinculante, mas expressaria a reprovação internacional às denúncias sobre o alcance e o direcionamento das ações de espionagem dos EUA. Fonte: Associated Press.

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O governo brasileiro atua em conjunto com outros países na elaboração de uma resolução a ser apresentada à Assembleia Geral das Nações Unidas com o objetivo de assegurar a privacidade das comunicações eletrônicas pessoais.

A iniciativa coincide com o aprofundamento do escândalo de espionagem eletrônica envolvendo agências do governo dos Estados Unidos, que teriam monitorado as comunicações de aliados como a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, e desenvolvido a capacidade de rastrear praticamente qualquer ação na internet.

No mês passado, Dilma cancelou a visita de Estado que faria ao presidente dos EUA, Barack Obama, e denunciou as ações de espionagem contra aliados no discurso que proferiu na sessão de debates da Assembleia Geral da ONU .

Diplomatas lotados na ONU disseram que o rascunho da resolução ampliaria o direito à privacidade contido no Acordo Internacional sobre Direitos Políticos e Civis, em vigor desde 1976.

Se adotada, a resolução na Assembleia Geral da ONU não é vinculante, mas expressaria a reprovação internacional às denúncias sobre o alcance e o direcionamento das ações de espionagem dos EUA. Fonte: Associated Press.

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