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Braço direito de Thatcher, Cecil Parkinson morre aos 84 anos

Parentes assinalaram que o antigo presidente do Partido Conservador morreu após "uma longa batalha contra o câncer"

O veterano político conservador britânico Cecil Parkinson (Keystone/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 25 de janeiro de 2016 às 14h37.

Londres - O veterano político conservador britânico Cecil Parkinson, braço direito da ex-primeira-ministra Margaret Thatcher (1979-90), morreu de câncer aos 84 anos, informou nesta segunda-feira sua família.

Em comunicado, seus parentes assinalaram que o antigo presidente do Partido Conservador, que foi fundamental na histórica vitória de Thatcher nas eleições gerais de 1983, morreu após "uma longa batalha contra o câncer".

Tendo chegado ao parlamento em 1970, participou do primeiro governo de Thatcher e depois dirigiu com sucesso a campanha eleitoral de 1983, que deu aos conservadores uma folgada maioria, razão pela qual recebeu da "Dama de Ferro" a pasta de Comércio e Indústria.

No entanto, em outubro de 1983 se viu obrigado a renunciar desse cargo após a revelação de que era pai do filho de sua ex-secretária, Sara Keays, um escândalo que marcou sua carreira.

Em 1987 voltou ao governo, como ministro da Energia, e em 1989 ocupou a pasta de Transporte, para renunciar em 1990 junto com Margaret Thatcher.

Parkinson deixou a Câmara dos Comuns em 1992 e serviu na Câmara dos Lordes (não eleita) até sua aposentadoria em setembro do ano passado.

O primeiro-ministro do Reino Unido, o conservador David Cameron, louvou hoje "a enorme capacidade" de seu colega, a primeira "grande figura política" com quem trabalhou.

"Foi parte de uma grande geração política que fez coisas verdadeiramente extraordinárias por nosso país", afirmou o atual chefe de governo.

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Tendo chegado ao parlamento em 1970, participou do primeiro governo de Thatcher e depois dirigiu com sucesso a campanha eleitoral de 1983, que deu aos conservadores uma folgada maioria, razão pela qual recebeu da "Dama de Ferro" a pasta de Comércio e Indústria.

No entanto, em outubro de 1983 se viu obrigado a renunciar desse cargo após a revelação de que era pai do filho de sua ex-secretária, Sara Keays, um escândalo que marcou sua carreira.

Em 1987 voltou ao governo, como ministro da Energia, e em 1989 ocupou a pasta de Transporte, para renunciar em 1990 junto com Margaret Thatcher.

Parkinson deixou a Câmara dos Comuns em 1992 e serviu na Câmara dos Lordes (não eleita) até sua aposentadoria em setembro do ano passado.

O primeiro-ministro do Reino Unido, o conservador David Cameron, louvou hoje "a enorme capacidade" de seu colega, a primeira "grande figura política" com quem trabalhou.

"Foi parte de uma grande geração política que fez coisas verdadeiramente extraordinárias por nosso país", afirmou o atual chefe de governo.

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