Exame Logo

Bombas matam 16 no Iraque em meio a disputas sectárias

Conflitos ameaçam desestabilizar ainda mais o país um ano depois de as tropas norte-americanas deixarem a região

Veículo destruído é rebocado do local de um ataque a bomba em Bagdá: última rodada de violência seguiu-se a mais de uma semana de protestos contra o primeiro-ministro xiita (Saad Shalash/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2013 às 10h15.

Bagdá - Explosões mataram ao menos 16 pessoas e feriram 76 no Iraque nesta nesta segunda-feira, disse a polícia, destacando as divisões sectárias e étnicas que ameaçam desestabilizar ainda mais o país um ano depois de as tropas norte-americanas deixarem a região.

A última rodada de violência seguiu-se a mais de uma semana de protestos contra o primeiro-ministro xiita, Nuri al-Maliki, por milhares de pessoas da comunidade de minoria sunita.

Nenhum grupo assumiu a responsabilidade por qualquer ataque desta segunda-feira, que tiveram como alvo autoridades do governo, patrulhas policiais e membros das seitas sunita e xiita.

Sete pessoas de uma mesma família sunita morreram quando uma bomba explodiu perto da casa onde moravam na cidade de Mussayab, ao sul de Bagdá.

Na cidade de Hilla, que tem maioria xiita, um carro-bomba estacionado explodiu perto do comboio do governador da província de Babil. Ele não foi atingido, mas duas outras pessoas morreram, de acordo com a polícia.

"Escutamos o som de uma grande explosão e as janelas de nossos escritórios quebraram. Nós imediatamente deitamos no chão", disse Mohammed Ahmed, de 28 anos, que trabalha em um hospital perto do local da explosão.

Na capital Bagdá, cinco pessoas foram mortas por um carro bomba estacionado que tinha como alvo peregrinos antes de um rito religioso xiita nesta semana, disseram fontes da polícia e do hospital.

Embora a violência esteja bem menor do que durante o massacre sectário de 2006-2007, cerca de 2 mil pessoas foram mortas no Iraque neste ano após a retirada em dezembro passado das tropas norte-americanas, que lideraram uma invasão em 2003 para derrubar o ditador sunita Saddam Hussein.

A violência desta segunda-feira também incluiu uma série de explosões que mataram três pessoas nos territórios disputados do Iraque, sobre os quais tanto o governo central quanto a região autônoma curda reivindicam jurisdição.

Duas das vítimas estavam na cidade de Kirkuk, rica em petróleo e mista etnicamente. Uma bomba explodiu enquanto uma equipe da polícia tentava desativá-la.

A violência no Iraque diminuiu desde 2006 e 2007, mas ataques ainda ocorrem quase diariamente.

Veja também

Bagdá - Explosões mataram ao menos 16 pessoas e feriram 76 no Iraque nesta nesta segunda-feira, disse a polícia, destacando as divisões sectárias e étnicas que ameaçam desestabilizar ainda mais o país um ano depois de as tropas norte-americanas deixarem a região.

A última rodada de violência seguiu-se a mais de uma semana de protestos contra o primeiro-ministro xiita, Nuri al-Maliki, por milhares de pessoas da comunidade de minoria sunita.

Nenhum grupo assumiu a responsabilidade por qualquer ataque desta segunda-feira, que tiveram como alvo autoridades do governo, patrulhas policiais e membros das seitas sunita e xiita.

Sete pessoas de uma mesma família sunita morreram quando uma bomba explodiu perto da casa onde moravam na cidade de Mussayab, ao sul de Bagdá.

Na cidade de Hilla, que tem maioria xiita, um carro-bomba estacionado explodiu perto do comboio do governador da província de Babil. Ele não foi atingido, mas duas outras pessoas morreram, de acordo com a polícia.

"Escutamos o som de uma grande explosão e as janelas de nossos escritórios quebraram. Nós imediatamente deitamos no chão", disse Mohammed Ahmed, de 28 anos, que trabalha em um hospital perto do local da explosão.

Na capital Bagdá, cinco pessoas foram mortas por um carro bomba estacionado que tinha como alvo peregrinos antes de um rito religioso xiita nesta semana, disseram fontes da polícia e do hospital.

Embora a violência esteja bem menor do que durante o massacre sectário de 2006-2007, cerca de 2 mil pessoas foram mortas no Iraque neste ano após a retirada em dezembro passado das tropas norte-americanas, que lideraram uma invasão em 2003 para derrubar o ditador sunita Saddam Hussein.

A violência desta segunda-feira também incluiu uma série de explosões que mataram três pessoas nos territórios disputados do Iraque, sobre os quais tanto o governo central quanto a região autônoma curda reivindicam jurisdição.

Duas das vítimas estavam na cidade de Kirkuk, rica em petróleo e mista etnicamente. Uma bomba explodiu enquanto uma equipe da polícia tentava desativá-la.

A violência no Iraque diminuiu desde 2006 e 2007, mas ataques ainda ocorrem quase diariamente.

Acompanhe tudo sobre:GuerrasIraqueTerrorismo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame